domenica, settembre 28, 2008

Fumaça..tapete..solidões viscerais...


Fumaça corre sobre a pele.
Mais uma tragada..Mais um gole fundo de água.
Voa na fumaça sentimentos fétidos
Desce pela boca aglutinadas confusões...

Fumaça carrega uma solidão
O disco de Legião riscado..
Quem me dera se fosse um disco real
Mas se o táxi pra estação lunar não existe
por que esta noite vazia haveria de existir....

Fumaça alcança tímpanos
e os olhos lacrimejam o que treme as pernas..
Gosto de solidão pelos cantos imundos
Cobertas, roupas, algumas moedas
e as mãos frenéticas na fumaça...

Barulho do mar..mas tudo está do outro lado do mar...
e eu me escondo neste quarto que já não tem mais rumo...
Só confusão..só vontade de dançar com a solidão...sob um tapete..quem sabe vermelho...

lunedì, settembre 22, 2008

É preciso caminhar




Não exitei em acordar às 6 horas da manhã. Sabia que meu amigo estava vivendo um momento muito importante, que eu já tinha experimentado há muitos anos atrás, por isso precisava estar do lado dele. Uma mala de rodinhas lotada, mais uma nas costas, e um travesseiro com a fronha suja. O pai e a mãe nervosos tentam disfarçar a angústia, a dor de ver mais aquele filho partindo. Mas eles sabem que os filhos são feitos para o mundo, e meu amigo sabe que já é hora de se lançar nele.

Na mala além de quinquilharias vão medos, apreensões, esperanças, liberdade, a vontade de um dia voltar. As roupas e livros nem são o motivo do peso, mas o que pesa é o desconhecido, o novo caminho que está sendo traçado, uma nova vida que lá longe já começa a se formar, quando decidimos a dar o primeiro passo.

No caminho para a rodoviária, poucas palavras. Os pais parecem que estão longe. Meu amigo relata procedimentos que fará na nova cidade, e eu contenho minhas lágrimas. Afinal já teria vivido aquele momento e sabia da imensa confusão que estava por traz dos olhos daquele menino, agora homem que decidira partir. Nunca vou me esquecer do dia em que sai de casa e decidi vir morar em Santa Maria. Foi a segunda vez que vi meu pai chorar com intensidade (a primeira vez foi quanto meu irmão viajou). A primeira vez que meus pais ficam no lado do ônibus até eu me sentar, ajustar minhas bagagens e começar a sonhar.

Eu estava com medo, com muito medo, pois não imaginava o que me esperava, mas eu sabia com toda convicção o que queria. E da janela do ônibus as paisagens se desfaziam, as lágrimas corriam, e aos poucos planos começavam a serem traçados. O fato é que ao chegar em Santa Maria tudo estava diferente, e eu estava sozinha. O medo aumentou, eu me perdi pelas ruas, em manhãs de chuva incessante. Mas, aprendi o caminho, fiz novos amigos. Já fui e voltei para casa tantas vezes. Com um travesseiro debaixo do braço, com as malas lotadas de bugigangas e aquele velho isopor.

E Ia esquecendo do velho isopor. Meu amigo, a partir de agora vai entender o valor que tem aquele velho isopor, que trouxemos de casa embaixo do braço. Ele perturba, ele causa incomodo, ele é pesado, ele é um baita pé no saco. Mas aquele isoporzinho de “uma figa” meu amigo quantas vezes vai te salvar. Quanto levantou tarde e não deu tempo de fazer almoço. Quando o mercado já fechou. Quando não se sabe cozinhar, ou quando apenas quer matar a saudade do tempero da mãe, da avó. E assim vai matar a saudade de tudo que ficou e que depois de estar um bom tempo longe de casa se dá o verdadeiro valor.

Partes meu caro amigo, sem remorso...Vais longes e verás que dá vontade de ir mais além. E que estar longe de casa sim, às vezes é a melhor escolha para nos darmos conta do quanto ela foi importante para nós....Do quanto amamos tudo que deixamos para traz. Nunca vou esquecer da paisagem pelo caminho na primeira vez que dedidi partir de lá.
Hygino, vai ser lindo e nós estamos torcendo muito por ti..........

giovedì, settembre 18, 2008

Roleta para as crianças...Balões para as larvas...


Pegar o ônibus linha UNIVERSIDADE sempre é promessa de um bom tema para postagem. Corri para alcançá-lo. Esbaforrida sentei num banco atrás da roleta do cobrador. Sozinha. Na parada seguinte uma mãe com um esperto menino, que tinha no máximo 4 anos subiu. A mulher sentou do meu lado. O piá numa facerice só entrou no ônibus a mil, parecia que ia fazer a coisa mais importante da vida dele (quem sabe o tenha sido). Nervoso pediu logo o dinheiro para a mãe:

_Deixa que eu pago. Deixa que eu pago _fala insistentemente o menino.


A mãe lhe deu R$10,00. O piá sem temer correu para o cobrador e com o braço todo estendido, e nas pontas dos pés alcançou o dinheiro para ele, que só via a mão da pequena criatura abanando. Sem baixar a mão o menino esperou o troco e dava risada ao olhar para a mulher.
Entregou o troco correndo na mão da jovem senhora e se foi para a roleta. Agora sim, ele estava fazendo a coisa mais incrível da vida dele, parecia que se aquela roleta não girasse naquele momento ele não seria mais feliz. Tentou, tentou e a mãe pediu para que esperasse mais um pouco.


Eu e o cobrador nos olhamos de canto de olho e rimos. A mãe devido a insistência do filho girou a roleta. E aquele pequeno piázito foi por um instante a pessoa mais feliz do mundo.


Para nós - "adultos" - roletas não precisariam existir.

lunedì, settembre 15, 2008

Um balde de flores....E sinto cada um dos seus perfumes


Hoje não é dia do amigo, nem estou agora perto do meu melhor amigo. Mas, hoje quero dedicar breves palavras aos meus amigos. Motivos? Teria todos os dias para lhes escrever, mas confesso que por vezes eles passam despercebidos, em outros dias não consigo dizer-lhes tudo que sinto. E na maioria dos dias sufoco tantos com as minhas confusões que esqueço de lhes dizer: Obrigado por vocês estarem na minha vida.

Mas, o fato é que não estou nas melhores fases da minha vida (ok, ok, mais uma crise Jeito Fran Rebelatto de ser). No entanto, está "má" fase desta vez está me judiando. Insônia, má digestão, lágrimas na madrugada, vontade compulsiva de comer as paredes. Exaustivas tentativas de esquecer tudo, válvulas de escape mal-sucedidas.

Mesmo com tudo isso e mais com um ego de uma virgiana dramática, eles estão ali. Eles estão aqui. Estão de manhã quando acordo sem o bafo na nuca...Estou ao meio-dia quando faço a receita mais antiga da minha vó. Estão de tarde no banco da frente, com um cigarrinho na mão. Estão nas melodias do final da tarde, quando sentas a me decifrar. Estão no começo da noite nas linhas mal-acabadas do Msn. Estão no carro, pelas ruas distantes de uma Santa Maria. estão no telefone angustiado que queria ter saldo mais do que ilimitado. Estão nas madrugadas gargalhantes, em que falamos, apedrejamos, corremos, nos escondemos em papos inesgotáveis até às 7 da manhã.

Os amigos estão no meio de uma valsa, de uma cumbia. Nas letras das músicas mais compridas. Nas cifras indecifráveis dos violinos chorosos. Naqueles bancos de madeira velha gelados, gelados. Nos beijos nas bochechas vermelhas. Em mais uma dança que parece que nunca vai acabar...Estão nos versos das metáforas mais elaboradas (se é que alguma metáfora seria capaz de explicar). Eles estão distantes, nas entrelinhas de pixels. Nas lembranças dos cheiros dos caminhos ao final de tarde, numa segunda-feira ao voltar para casa. Os amigos, estão numa cerveja na sacada.

Eu sinto vontade de chorar, por que sem amigos eu não seria nada. Eu sinto vontade de chorar por que tenho colo, tenho ombro, tenho peito, tenho palavras e versos a me esperar no olhar suave e agressivo de cada um dos meus amigos. Eu sinto vontade de chorar por que tenho garganta, tenho sensibilidade, tenho humanidade nas mãos de cada um dos meus amigos. Eu sinto vontade de chorar por que tenho canções, ritmos, mais uma madrugada nos passos de cada um dos meus amigos....

Obrigado por estarem na minha vida. E agora, me escondo mais um pouco para escrever brisas nos versos desta noite. Estou sem nenhum de vocês aqui a me tocar, mas tenho todos aqui me fazendo suspirar....

venerdì, settembre 12, 2008

Outro caminho...Obrigada pelas manifestações...

Relatos sobre a vida de uma jornalista que recém está dando as caras no mercado de trabalho você pode acompanhar aqui: http://www.cameranamao.blogspot.com/ - um blog que não tenho há tanto tempo quanto este, mas que já tem um certo caminho. Ali destino a escrever, relatar, refletir sobre a fotografia, sobre o fotojornalismo, sobre o dia-a-dia nesta profissão que escolhi e continuo acreditar ser extremamente apaixonada.

E aqui neste espaço verdinho, minhas viagens mais pessoais, meus delírios no meio da noite, minhas metáforas durante o resto do dia. Tudo com paixão, tudo para valer a pena (ao menos para mim, claro).


E obrigada mesmo, do fundo do coração pelas manifestações que tantas pessoas tem me dado em relação aos meus blogs..Eu não faço a mínima noção de quem me lê por aqui, mas quando tenho consciência de que é muita gente, e de que as pessoas se emocionam com o que trago nestas linhas, sério, não tem dinheiro, e não tem sentimento capaz de explicar o que sinto...É muito gratificante, e tudo isso deixa a vida ainda mais bonita...

martedì, settembre 09, 2008

Só mais um cigarro..


Ao abrir a porta cheiro de blues. Metáforas espalhadas nos traços. Tudo ali é vagamente poesia. Me refugio no meio de algumas tardes confusas, por ser e estar imersa na minha confusão interminável. Sento, e peço que decifra-me o olhar - sem palavras - só com ritmos estonteantes do semblante a me interrogar. Desce pela minha espinha esguia na cadeira que balança. Cresce pelo meu olhar a segurar uma ponta a mais de lágrimas. Corre pelas minhas veias vulneráveis. Fala em tons compulsivos da minha, tua face.
Sinto-me nos pés que tremem embaixo da cadeira. Das mãos nervosas que procuram papéis desconhecidos na parede. Da saliva crespa na tua boca (quem sabe seria doce). Saio dali satisfeita, leve e desfeita de mim. Sai dali com vontade de voltar e fumar mais um cigarro nas poéticas horas findas. Me entende, me decifra. Possua-me está noite, então por favor?

venerdì, settembre 05, 2008

No espelho..me toquei...

A alma estrangulada se retorce ensurdecedoramente. As entranhas saltam por entre correntes de sangue quente. O sangue geme. Tudo procura carne. Tudo procura novos tratados. Vermes corróem. As veias dilatam-se. Queria partir. A alma porém sem asas. Os olhos porém sem lágrimas não querem cantar. Não caibo mais em poesia. E o grito dilata tímpanos. O espelho vai explodir. Toca minha garganta. Esquece meu coração. O espelho vai explodir na madrugada. Insônia. Loucura. Aflição. A alma estrangulada quer cantar.

giovedì, settembre 04, 2008

Metáforas..pela última vez

Eu juro que essa vai ser a última vez que vou justificar um texto meu. Não que eu tenha que fazer isso, quanto menos devo fazer isso, mas eu só queria mais uma coisinha antes de tudo acabar: Amor, eu escrevo metáforas....E espero que um dia Pablo Neruda de frente para o mar te explique o que é uma metáfora.

martedì, settembre 02, 2008

Eu e meus 24 anos...Sou a perfeita imperfeição...

Comprei um caderno de desenho, lápis 6B, um apontador, também algumas canetas para rabiscar versos. E hoje, ao completar 24 anos, recomecei a desenhar. Queria desenhar a vida sem dor, sem cor, sem tristeza, sem alegria, sem diferença, sem igualdade. Queria a vida neutra, estável...enfim, apenas vida sem ter como definí-la. Entendem?

Mas aí eu pensei que teria que esquecer de todas as referências dos meus 24 anos, por que neles nenhum dos sentimentos, situações acima estiveram ausente:
E eu Francieli Rebelatto, uma eterna virginiana dramática e exagerada digo que nos meus 24 anos:

Adoro espinafre frito a milanesa. Aprendi a tomar milk shake do Mc'Donalds. Adoro comida chinesa, gaúcha, um bom mate, uma cerveja gelada. Tequila em breves momentos, vinho me deixa ruborizada. Gosto de coisas geladas, mas também não descarto coisas quentes e amargas.

Contradigo-me sim, meu caro amigo, por que eu vivo intensamente a vida, para temer ter novos discursos todos os dias. Hoje sei o que é rock'roll, mas ainda não conheço bem o Jazz. Hoje eu começo a aprender a jogar truco, mas ainda não sei jogar perfeitamente petecas, quando menos sei fazer tricô e crochê como queria minha mãe. Hoje eu choro e choraria quantas vezes mais fosse preciso. Choro por que sofro, amo, erro, acerto, me emociono, sinto saudades, reencontro motivos para chorar, pessoas para abraçar e momentos para relembrar.

Hoje eu conheço a cidade grande: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Florianópolis, Londrina, Brasília, a Amazônia. Conheço lugares além das Fronteiras – Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai e sou apaixonada pelos limites fronteiriços e seus imbricamentos culturais. Mas eu amo cidade pequena. Aquela que fica perto de algum lugar, com cheiro de comida de fogão a lenha, com terra molhada, com gente falando de outras gentes. Gosto de muito movimento e do pouco movimento. Gosto de cidades...Gosto também do sabor doce do campo.

Hoje eu ainda não aprendi a ter um relacionamento amoroso completamente saudável e acredito que levarei mais 24 anos para ainda não ter certeza de como é isso. Por isso começarei a partir de amanhã usar filtro solar todos os dias (ta aí uma sugestão de presente). Mas eu lembro de perfumes (opa, outro presente), eu lembro dos frascos, lembro do teor dos abraços, e tenho certeza que alguns nunca irei esquecer. Já tive paixões calmas, paixões fugidias. Breves beijos na madrugada e uma noite inteira de amor não interrompido. Já encontrei o homem da minha vida, e por mim hoje eu daria meio mundo para estar com ele. Nestes relacionamentos, eu amei, me entreguei, escrevi poesias, contos, versos, palavras bobas. Já imaginei viagens para o outro lado do mundo, fotografias que seriam recortadas em porta-retratos de estante. Pensei nos presentes de aniversário, de final de ano, de páscoa, de dia dos pais, de dia dos namorados. Eu adoro datas comemorativas e adoro dar e ganhar presentes.

Nos meus 24 anos eu errei e como errei. Erros de português nos textos da faculdade, contas de matemática do 2° grau. Mas já errei com pessoas, com atitudes, com julgamentos, já errei com precipitações, por acreditar que poderia ter o mundo como eu quisesse, assim tão simples. Já machuquei outras pessoas por ser egoísta, por ser descrente, quem sabe por não saber como amar, ou como amar o outro da forma como ele precisa. Porém, já acertei muito também, fui motivo de orgulho para meus pais, para meus amigos, para meus chefes. Já dei gargalhadas de manhã, já fui responsável de tarde e já fiz músicas de noites.

Já fotografei coisas sensacionais e já errei a medida da entrada de luz pela lente. Já escrevi poesias coerentes. Em outras situações apenas divaguei pensamentos absurdos. Já quis ser freira. Escrevi cartas para as irmãs fransciscanas. Já fui catequista na minha comunidade e já fui presidente de um Grupo de Jovens. Já fui à festa do fetiche, fiz strip e visitei casas noturnas com luzes vermelhas. E conheço espelho no teto também.

Já andei de bicicleta, de avião, de carro e de nuvens de algodão. Mas quebrei o pé num salto alto. 3 ossos de uma vez, numa sexta-feira à noite. Tentei andar de patins no Parque Itaimbé, mas foi depois de uma festa no velho Aldeia Bar. Ops, levei vários tombos, aquele dia e quantos mais dias que os tombos existiram. Tenho marcas nos joelhos, quando pulava corda no meio da estrada do chão.

Eu escrevi textos objetivos: de TV, de jornal. Escrevi crônicas e textos sem nexo (como este) mas me detenho mais nos discursos ainda em construção. A sei lá, gosto de ler o mundo com meus olhos verdes e úmidos sem me interessar muito com as interpretações. Já fiz uma faculdade. Valeu a pena. Comecei outra e também valeu muito a pena. Hoje quero mestrado, doutorado, mercado de trabalho. No fundo mesmo quero ser Editora de Fotografia da National Geografic Diário de Santa Maria (eheheh). Encarei a vida em alguns momentos com romantismo. Em outros momentos fui total descaso a porra do mundo, da vida, das pessoas.

Sou romântica, vislumbrada, visionária. Sofro por antecipação e sofro sempre sem distinção. Mas sou toda gargalhadas e entusiasmos na madrugada. Adoro frio: pinhão na chapa, vinho, bafo na nuca e mais um pouco de livros em frente a lareira. Adoro calor: verão, praia, passos na areia e passeios na mata atlântica.

Ia esquecendo dos esportes: já joguei vôlei, futebol, futsal, lutei nin-jutsu, capoeira e judô. Mas gosto mesmo é de esportes radicais, saltar do alto de um moro, corrida do saco, nado em riachos com bastante pedra e limo. E viajar para o outro lado do rio com um cipó por estourar...

Bom, nos meus 24 anos eu sou uma pessoa: Inteligente. Versátil. Apaixonada. Carente. Briguenta. Educada. Insegura. Super segura. Instável. Às vezes mulherzinha. Às vezes mãezona - foda-se o mundo pelos filhos. Concreta. De vidro. Fotógrafa. Poeta. Bonita. Com rugas e celulite. Viajante. Dona – de – casa. Colega. Pé-no-saco. Facera. A mais triste. Sou um erro. Quem sabe ainda posso ser um acerto. Já fui o amor da vida de alguém. Quem sabe um dia ainda posso ser. Enfim, vamos acabar com essa palhaçada sou perfeita nos meus 24 anos. Mas quanta imperfeição em todo este discurso...Eu quero rir, só isso, ao menos hoje, eu preciso rir, apenas isso...E depois me mandem um táxi direto para a estação lunar, por que sou uma humana normal, normal que transpira insanidade...

lunedì, settembre 01, 2008

Os lábios mais úmidos da multidão...

Hoje, sinto vontade de beijar os lábios úmidos do mundo
me aninhar nos teus braços quentes de manhã
e o do início ao final da tarde escrever involuntariamente poesias breves

Hoje gostaria de permanecer em estado de insanidade constante
não sentiria os lábios, mas estaria nos teus braços mais uma vez
Hoje, eu não queria mais chorar
Mas queria tuas lágrimas na minha boca
E meus lábios úmidos fugiriam para um não além...

Gritaria, gritaria, gritaria
E minha língua estaria na tua garganta
úmida...