lunedì, giugno 27, 2011

Verônica e mais um vinho

Verônica mandou uma mensagem convidando-o para um vinho. Aliás, creio que o convite tenha sido mútuo e aconteceu há muito tempo, desde quando o vinho era para ser uma cerveja. Verônica tomou vinho com poucos homens, preferia a bebida nos seus momentos de solidã, sempre gostou dos homens que bebiam mais cerveja do que vinho. Vinho exige um certo requinte e elegância que não cabia a qualquer homem, quanto menos a uma mulher - nada comedida como Verônica - ou talvez mais comedida que ela mesma pudesse imaginar.


Verônica como sempre beira este dúbio estar e ser. Hora se reveste da perversidade das bochechas vermelhas depois de um sexo bem animalesco, em outros momentos se veste da inocência e timidez das bochechas vermelhas depois do vinho. Inevitável, vinho sempre a deixa 'corada', uma conversa com aquele homem sempre a deixaria 'corada'. No outro dia, ofegante Verônica conta-me dos detalhes mais minuciosos: Fala das mãos suadas e desajeitadas sobre a mesa, ela não conseguia se concentrar. Ele tinha lhe aberto a porta do carro, falado manso e elegantemente tantas coisas, era deveras inteligente e interessante. Um homem, como poucos que tinha estado, e definitivamente ela não sabia lidar com aquele tipo de homem. Mas, definitivamente ela sentiu muita vontade de querer estar com aquele homem. O vinho brincava na taça, a taça brincava nas mãos, o vinho descia a garganta e a garganta não conseguia dizer por que procurava uma boa compania naquela noite.


Verônica se sentiu mais uma vez a caça, caçando, mas sem ir à caça completamente. Estava completamente vulnerável e entregue, só não conseguia tocá-lo. Mas, ele puxou a cadeira sentou do seu lado, e então...como são suaves e violentas as madrugadas depois de um vinho.


Agora, sentada ao meu lado na cama, neste frio da capital. Verônica e eu brincamos no celular. Vontade de um vinho, uma cerveja, uma caminhada, um café...vontade de qualquer pretexto para ficar nervosa, encabulada, desajeitada, perturbada na frente daquele homem...Tão homem!!


Hora de durmir Verônica...ainda é cedo para desejar mais deste vinho descendo pela garganta!!

domenica, giugno 19, 2011

Te dedico amor, mas não te persigo mais!!!


Um gole de vinho
uma lágrima
gargalhadas sem par
um música
uns passos
as metáforas e o mar...

Um veleiro caótico
sou eu - você
no drama da espera
no afastado desejo
mais música
mais vinho
mais silêncio ...

escrevo cartas de amor
me jogo na cama
sinto cheiro de condor
sinto que me ama
leio cartas de despedida
me entrego sem dor!!

Não peça que explique
se tudo que quero
é dar-lhe meu amor:
sem metáforas,
sem mar,
sem dramas
sem somar
quero apenas o mar
sem medo de amar
sem medo de doar
sem medo de ter medo do voar!!

Voarei logo, por isso aceite o resto de amor que tenho para te dar !!!