venerdì, ottobre 27, 2006

Um ano de verdes idéias que borbulham silenciosamente dentro de mim...

Roland Barthes já disse uma vez Toda modernidade pode ser explicada por uma lata de ervilha”, para alguns se trata apenas de uma lata de ervilha em que abrimos e consumimos (fico só com a segunda parte, pois odeio abrir latas). Mas para aqueles menos limitados, aliás, bem menos, uma lata de ervilha representa toda a modernidade.

Porém, ervilhas são verdes, não são? Hummm...verde é meu blog, verde é a cor dos meus olhos, verde é a cor dos olhos que desejo, verde é a mata (essa foi péssima), verde é a vida (essa foi pior), mas enfim o fato é que podemos ver numa simples lata de ervilhas muita coisa além do aparentemente visível e verde (isso ficou bom). Pois escrevemos o que sentimos, dificilmente, aliás, impossível sermos imparciais à nossa vida quando escrevemos, até por que escrever depende do repertório que temos, quer dizer da bagagem cultural que adquirimos nas nossas vivências. É as nossas experiências que criam efeito de sentido de tudo que escrevemos, fotografamos, pintamos, esverdeamos por aí.

Mas a que fim essa conversa? Seria para justificar a subjetividade em que meu blog foi mergulhado, sim, por que há um ano atrás quando o criei minha idéia era ser extremamente crítica (percebi que de fato estava verde, precisava amadurecer melhor minhas opiniões sobre o mundo que me cerca e que tanto grito verde minhas indignações) escrever somente crônicas, mas bastou dias para entender o que Barthes quis dizer com a lata de ervilha (verde) e então comecei a diversificar minhas formas de expressão, passei a entender que não tinha como me isentar da minha vida, das minhas histórias, não ao menos no estilo deste blog (verde). Então, um ano!

Por que o criei? Necessidade de ter um espaço para dividir minhas idéias (verdes), minha subjetividade? Quem sabe. Falta do que fazer? Não, certamente, não. Quem sabe um espaço para escrever apaixonadamente aos olhos verdes que me inspiram? Sim, isso é uma hipótese. Um ano de textos, poesias, lembranças, depois fotografias, paixões, aliás, paixão, pé-quebrado (quem me conhece lembra do fatídico acidente de uma sexta à noite, quando quebrei meu pé, até hoje não entendo como, na verdade estava verde, se é que me entendem).

Bom, mas um ano se foi e o verde continua na minha vida. Quem? O blog ou os olhos, quem sabe as ervilhas? Diria que os três. Um ano de blog (verde), um ano dos olhos (verdes), e um dia com as ervilhas (verdes). Heheheh, sim as ervilhas entraram nessa história ontem numa reunião do Grupo Imagem, no qual faço minhas pesquisas na faculdade. Quando o professor Adair falou essa frase de Barthes, eu me retorci na cadeira (preta em que estava sentada no lado do meu colega Augusto ( www.cabruuum.blogspot.com )que tem um livro de quadrinhos com a capa verde) e disse: É isso, é isso que preciso para meu texto de um ano, ervilhas verdes.

Então ta aí, além de querer que vocês dêem os parabéns para meu filhote, quero que respondam a seguinte pergunta “O que você pensa sobre uma lata de ervilha?”. E não me peçam festa, pois acho absurdo fazer festa de um ano para crianças (verdes), que olham para aqueles adultos gordos e bêbados (verdes) amigos do papai e da mamãe e com certeza pensam: O que estou fazendo aqui? Verde? Sim, as ervilhas... quem sabe?

Poderiam me perguntar caros leitores o que tem a ver um relógio com ervilhas verdes? Hummm..muito mais do que possa imaginar nossa vã filosofia, uns diriam em uma palavra: NADA, outros escreveriam um livro sobre isso. Mas, já notaram que a parede é verde, os números são verdes, os ponteros são verdes, mas se os ponteiros marcam o tempo e eles são verdes, quer dizer que o tempo é verde, mas se o tempo é verde e nós somos subjugados a ele, quer dizer que nós somos verdes?...Ai meu Deus, livre-me deste verde...

giovedì, ottobre 26, 2006

Teu olhar verde ali, e eu aqui a zelar por ti.

Disperso-me nas sombras dos teus traços
Na sombra de tua ausência
Perco-me na sombra de teus olhos verdes
Na sombra de teus braços
Encanto-me na sombra dos teus pés
Na sombra de teus passos
Escondo-me na sombra de meu medo
Na sombra do meu desejo, porém, verde também.

martedì, ottobre 24, 2006

Vestir nariz vermelho para sermos nós mesmos...


Subir no palco e mostrar tua cara para um público à espera de um grande espetáculo. Simples? Parece ser. Na real muito difícil expor nossas fraquezas, nossas limitações, apreensões, no fundo temos medo de decepcionar, de ser ridicularizado e principalmente de não ser aceito.

Nesse sentido subimos no palco vestidos de diversos personagens, com um nariz vermelho disfarçamos nossa própria imagem e nos permitimos viver e sentir um outro, que na verdade não deixa de ser nossa própria essência.


Só que passar a vida inteira com um nariz vermelho é difícil, diria que impossível. Difícil respirar naturalmente, falar naturalmente, por isso, precisamos lentamente nos desfazer de tais personagens e buscar representar o que de fato somos. E então descemos do palco, pois mais uma vez sentimos o medo de sermos encarados nos olhos agora desprotegidos da maquiagem, do nosso nariz descoberto do palhaço, das nossas roupas diferentes das de nossos personagens.

Descemos do palco e por vezes somos aplaudidos, em outros momentos vaiados. Mas viver é um risco, e subir no palco é assumir quem realmente somos e o que sentimos. Sejamos autênticos, mesmo que artistas.

Uma breve homenagem a meus colegas do Curso de Artes cênicas, e seus clowns louros. Me sinto feliz pelo sucesso do trabalho de vocês e por terem se descoberto, eu que deveria estar aí, me refugio por detrás desta câmera com muita satisfação de acompanhar e registrar esse trabalho, mas com muito pesar de não fazer parte desse show, ainda. Amo vocês.

sabato, ottobre 21, 2006

Minha alma permanece a te esperar...

Sinto-te, porém de mansinho...
Na luz sublime da ausência dos teus olhos.
Sinto-te, porém ausente...
Na mesa recostada do meu divagar.
Sinto-me apagada...
Na falta da tua luz que cobre minha alma.

Foto: Francieli Rebelatto

Sentimentos: Francieli Rebelatto

Palavras: Francieli Rebelatto

giovedì, ottobre 19, 2006

Esbofeteados pela vida.

Texto: Francieli Rebelatto, baseado na obra de Nelson Rodrigues e na própria vida.
Fotos: Francieli Rebelatto
Espetáculo: A esbofeteada
Direção: Cláudia Pacheco
Personagens: Danieli e Vinícius.

Ato I. O primeiro passo. Repentinamente chegaste na minha vida. Teus primeiros passos foram lentos, diria que confusos, até mesmo desatentos. Por vezes os desviava do meu caminho, em outros momentos percebia que se achegava de mansinho, mas não queria ser abrupto a ponto de deixar marcas dos seus sapatos sem brilho.

Ato II. O doce soar de teus passos. Um dia teus passos trouxeram até mim uma rosa (capaz foi chocolate, mesmo), e eu com meus passos apressados e audaciosos acreditei que poderia já encostar com meu sapatos pequenos, nos teus que agora polidos já brilhavam. Mas nem mesmo a rosa me fez ter passos firmes, pois os teus ainda eram temerosos, medrosos,mesmo sendo doces, quentes.



Ato III. Nossos passos no céu. Porém foi no teu ombro me aconcheguei naqueles dias longos e nossos pés confusos voavam (literalmente). Mas, depois do ombro, os passos foram alinhados, mesmo que num caminho conturbado (aliás muito), com dezenas de intempéries. Nem por isso deixamos de caminhar no mesmo ritmo. Estavas certo quando me disse que nos encontraríamos ainda muito nessa vida. Sim nossos passos muitas vezes se encontraram. Confesso tive medo.

Ato IV. Que passos! Senti, então os teus pés roçando nos meus, em momentos inenterruptos de lascívia, no vinho, na rosa, nos olhos verdes, na pele rosada, no sorriso, no elogio, no beijo na testa. Nossos passos guiados em direção ao outro, em direção aos mesmos ideais, mas porém, difícil, dúvidas, incertezas e nossos sapatos ficaram molhados de lágrimas...


Ato V. Que seriam passos? Então vi o chão debaixo de teus pés, vi o céu nos teus olhos verdes, vi a alegria do roçar de nossos dedos, vi a tristeza de nossos passos afastados. Vi e me senti com passos lentos de saudade, saltitantes com tua presença. Mas, te digo mais do que tudo: vi e senti meus pés decididos a lutar pelo encontro com os teus, pelo roçar com os teus, pelo mesmo caminho.



Ato VI. Caminhando sempre. Meus pés são assim, mesmo no chão insistem em te querer, pois depois de um ano de caminhada, seriam poucas as falhas desse caminho que me fariam desistir, a não ser que teus pés se recusem, por motivos convincentes a deisistir da caminhada.

Ato VII. Teus passos marcaram. Fomos esbofeteados pela vida, e o tapa foi tão intenso que seria difícil esquecer, permaneço no chão, pois dali consigo acompanhar melhor o movimento e o ritmo dos teus passos.

martedì, ottobre 17, 2006

Vou me entorpecer bebendo vinho.


Um brinde. Apenas o brinde.
Um sorriso. Apenas o sorriso.
Uma vontade. Apenas a vontade.
Um desejo. Apenas o desejo.
Um olhar. Apenas o olhar.
Uma pessoa. Apenas a pessoa.
Um amor. Apenas você.
Uma paixão. Você.

Brinde. Sorriso. Vontade. Desejo. Olhar. Pessoa. Amor. Paixão.
Tudo isso. Apenas você.
Continuo a esperar com a taça na mão.

E o vinho?
Hummmmmm...

lunedì, ottobre 16, 2006

Mudando de concepções

Senti que escorria suor por debaixo do vestido, de repente, um calafrio tomou posse do meu corpo, e minha pressão despencou, segurei mais forte na mão dele e então depois de secar o suor do meu rosto e respirar fundo, consegui retomar a pose. Mas, confesso que as pernas continuaram a tremer em cima do salto um tanto desconfortável, mas oportuno para a ocasião.

Nos olhos dele lágrimas, nos olhos dela lágrimas, nos olhos de todos nós, muitas lágrimas. Um misto de alegria, de admiração, de nervosismo. Um momento perfeito, mágico, mais perfeito do que cinema, com direito a uma festa divina. Eles estavam se casando de uma forma bonita, sincera, leal.


E eu. Bom, eu, depois de me emocionar muito, pois sou a mais emotiva, chorando mais do que a noiva, e depois de me acabar fazendo festa, mudei minhas concepções em relação a casamentos. Sim, sempre achei algo extremamente desnecessário, sem cabimento, mas depois do casamento do meu irmão, mudei sinceramente de opinião. Não que eu vá querer me casar, mas acho que é sim um momento importante para quem o vive com sinceridade, com humildade, e com muita paixão. Por isso aproveito esse espaço, que é o meu espaço para homenagear e parabenizar meu irmão Márcio e Lisiane por esse momento tão bonito de suas vidas e que eu pude de muito perto acompanhar cada lágrima de alegria, de magia, de verdade.

Recuperei-me e na hora de sair da igreja já até sorria para os convidados, mas foi por pouco que não chamo mais atenção do que da noiva.

mercoledì, ottobre 11, 2006

O que é ser criança?

Esses dias uma reportagem da RBS TV de Santa Maria fez-me pararem frente à TV abismada. Sim, perguntaram a uma menina, de no máximo 7 anos, o que ela gostaria de presente no dia das crianças e ela disse que tava bom um laptop novo. Bom, se ela queria um laptop novo, tudo me faz crer que ela já tenha um em casa. Fiquei abismada e quem não ficaria? Outro menino disse querer um celular, esse também, se tiver oito anos era muito. Mas enfim, acho que se foi os tempos em que o brinquedo preferido era uma boneca bárbie, um carinho desses sem pilha, para brincar na areia da praça.

Mas, também o que dizer disso tudo, quando a própria mídia fomenta esse tipo de valores das “novas” crianças, como digo sempre: “monstrinhos vistuais”. Sim, por que mais uma vez parei abismada em frente à TV, mas desta vez foi a publicidade que me chamou a atenção, num desses comerciais de sandália. Primeiro tudo era cor-de-rosa, depois três meninas combinando de se encontrar, cada uma teclando do seu notebook e depois cada uma com seus modernos celulares, falam como se fossem as mulheres, adultas, independentes. Pensei: vão aprender a “limpar a bunda” como diz a minha vó.

Vai dizer vivemos numa sociedade permeada pelas mudanças contínuas, em que crianças cada vez mais cedo têm acesso a tecnologia e passam a fazer parte dela assustadoramente, sofrendo com isso uma forte antecipação da vida adulta. Bom, isso é o que acredito. Mas, porém vejam que outras realidades ainda existem, quando estive na Amazônia, no começo desse ano, na aldeia dos índios Tikunas, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o dom natural das crianças para a arte, para cuidar de seus irmãos mais novos, para conhecer a natureza. Era admirável a curiosidade brotando a todo minuto, quando uma coisa nova lhes era apresentada, com um brilho no olhar, aquele brilho verdadeiro que deve ter uma criança, elas se aproximavam tocavam de leve e davam um sorriso maroto, como se fizessem algo proibido.

Ali vi verdadeiras crianças... Mas enfim, desafio você leitor a responder comigo: O que é ser criança? Acho que já deixei aqui algumas impressões do que de fato acredito ser criança, mas mesmo assim, vou responder um pouco além. Através das imagens.

Inocência no olhar.

Curiosidade no olhar.

Silêncio no olhar.

Apreensão no olhar.


Proteção no olhar.


Timidez no olhar.

Altivez no olhar.

Alegria no olhar.

Fé no olhar.

martedì, ottobre 10, 2006

Satania me ligou e eu só ouvi...

- Alô, me escuta, por favor. Sei que estou sendo inoportuna, mas escute minha decisão mais uma vez.

A Satania é assim, volta quando menos espero, por telefone, nas poesias, em madrugadas perdidas, no meu eu poético. Satania é assim, altiva, facera, triste, indecisa, veraz, porém apaixonada. Sei eu que quando ela liga e fala baixinho é por que devo escutá-la, pois seu coração está a doer, então escutei o desabafo de suas palavras doces, às 3 da manhã de ontem.

- Decidi-me - disse ela.

E eu curiosa de sua mais nova decisão, permaneço a escutá-la. Sim, ela havia chegado à conclusão de que amava tais olhos verdes, porém ainda queria ver os seus também, claros, brilhar. Esqueceria, então? Não, disse que esperaria um sinal da vida, pois ela estava desprovida do poder de esquecê-lo.

- Mas entendi agora que os sonhos são meus, e meus olhos precisam de fato brilhar, sem que para isso dependam totalmente dos olhos verdes mais lindos que já vi – desabafou ela por fim.
Desliguei o telefone e mais uma vez recostei a cabeça conturbada no travesseiro fino, aquelas palavras distantes já tinha ouvido tantas vezes da boca de Satania, será que dessa vez deveria acreditar que de fato ela viveria sua própria vida. Procuro acreditar que sim, já que morro aos poucos quando minha Satania, também está sofrendo.


Desculpa amigos pela minha ausência, mas a correria desses dias não tem permitido vir pra cá muitas, vezes, mas estou muito feliz pelo meu blog ter ficado em destaque no www.blogueiros.com Obrigada pelas visitas. Beijos e uma ótima semana a todos

venerdì, ottobre 06, 2006

Nada mais em mim, tudo nos teus olhos verdes.

Já não sou nada em mim
Foi o que pensei repentinamente
Já não possuo nada de mim
Foi o que senti naquele momento.

Deixei-o tocar, porém.
Do lado do meu travesseiro
Deixei as mensagens sem ler
Do lado da minha cama

Pois naquele momento não era nada em mim
E era o que de fato me lembrava
Naquele momento não possuía nada de mim
Esse era o sentimento que prescrevia mais uma noite.

Não sou nada em mim,
Se não uma espectadora escrava e aterrorizada
Não possuo nada de mim
Se não o desejo dos teus olhos verdes.


Desço dessa solidão espalho coisas pelo chão de giz
A meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais e folhas
Amiúde, eu vou te guardar...mas como se não sou nada mais em mim?

giovedì, ottobre 05, 2006

Eu já sabia...

Estava tensa naquele final de semana cinzento, idéias diabólicas passavam pela minha cabeça naquele cenário bucólico. Sentia cheiro de coisas estranhas no ar, um cheiro de tragédia, de morte. Tentei me livrar daqueles pressentimentos mórbidos, mas então eles entraram nos meus sonhos, custei a acreditar, sabia que quando eles vinham não iriam embora sem que algo acontecesse.

Por isso, passo dias angustiada, sufocada com o que eles querem me dizer. Sim eles vem e me perturbam, me dominam, me fazem passar meus dias na cama, sem vontade de nada, mas não me dizem nada, apenas se fazem presente para que eu saiba que algo vai acontecer. Pode parecer apenas ilusão do meu eu poético, mas não amigos, os pressentimentos a muito tempo fazem parte da minha vida, e a quem diga que por eles são bruxa, creio que não chega a tanto, mas que eles nunca me enganaram isso é fato.

Hoje, meu celular toca, e mais uma vez aquela angústia toma conta do meu corpo, que imóvel pega o celular devagar e apenas ouve. Sim, algo terrível havia acontecido, falei poucas palavras, apenas disse: Eu já sabia. Meu coração disparou, minha garganta secou e lágrimas escorreram sobre minha face cansada, aliás muito cansada.


O que fiz, então? Acendi uma vela, fiz uma breve oração e sai para a rua. E mais uma vez ao final de tudo isso me pergunto se ele realmente existe? Que motivos haveria de ser tão injusto?
Triste, muito triste, espero ao menos que os pressentimentos se afastem por alguns dias da minha vida, quero me ver livre deles, se é que isso é possível.

mercoledì, ottobre 04, 2006

Caminhos...Aonde nos encontrar?

Os caminhos são assim:
Divagam um para cada lado,
Mas encontra-se em desejos,
Em idéias, em ideiais.

Os caminhos são assim:
Largos, longos, bonitos
Encontram-se porém distantes
Em pensamentos, em vontades.

Os caminhos são assim:
Cúmplices de sonhos
Cúmplices de nós,
Cúmplices de um amor, grande amor...

Caminhos, nos fazem caminhar
Espero, então, que possamos nele nos encontrar.
Coisa que já é inevitável.