mercoledì, giugno 27, 2007

Amar, amar, amar teu verde olhar!!!


amar, amar, o sopro devagar
amar como da primeira vez
amar com inocência
até mesmo na ausência
amar e querer somente amar
querer mais e por isso
mais amar

o toque de leve
o toque na pele
o toque no olhar
e então amar

o toque meu
o toque teu e a voz
devagar, um pouco fria
devahar um pouco minha
os passos apressados
os sentimentos generalizados

noites frias, dias frios
distância
se afastas
mas mais amar
te amo por imaginar,
te amo por esperar
e então mais amar

vontade do abraço
quente, cheiroso abraço
longe, aqui do lado
mas mais amar
quem sabe teu olhar

olhar verde, perto
longe,
olhar calado
profundo, brilhante
o olhar verde dos meus dias
e por isso mais amar

amar, amar, abusar
viver, querer ser
invadir, dividir
topor, dor, mais amor
em tudo isso vc, meu amor
em mais uma poesia do fim do dia....
frio de tanto amar!!!

lunedì, giugno 25, 2007

Tons de pele, tons desejados na pele!!!

Pele, pele
Desejos escancarados
Maciez, nudez.
Pés, mãos, braços
O toque sensível
O torpor veraz
Estávamos ali
Diante do tempo
Distante
Da pele na pele
Dos desejos indesejados
Da nudez e mudez indevidas.

Pele, pele
Desejo
Pele, pele
Gozo
Pele, pele
E eu fui embora
Em meio a pele
Rasgada
De nossos desejos sóbrios...

Tons de pele, mais do que isso
na foto tons de desejos
secretos!!!

martedì, giugno 19, 2007

Longe, longe!!! Vou tentar!!!

Aprisionados
Um dia vi,
Aprisionados
Um dia ouvi...

Foto: Francieli Rebelatto


Tão pouco no olhar
Tão pouco no falar
Tão pouco no sentir
Tão pouco de ti
Menos ainda de mim

Espírito?
Paz?
Sim, todos dos dias
Depois do primeiro
Todos os dias
Depois daquele beijo

Aprisionados
Um dia vi, e ouvi
Hoje aprisionados
Mas tão longe daqui!!!

sabato, giugno 16, 2007

Poetas são tolos, tolos somos todos! Grito de dor!!


Falava na outra poesia dos dias e dias..Os mais brandos, os mais poéticos, os mais corridos e por isso não tão bonitos, mas o fato é que meus dias tem sido assim, um contínuo palavreado poético na busca de fugir da própria realidade. Não que a realidade, tenha que estar distante da poesia, ao contrário acho que com poesia ela fica no minímo mais interessante. O problema é que a poesia passa a ser o refúgio para explicar a falta dos amores, dos sabores, dos olhares. A falta de vontade de estudar, a falta de vontade de ir na aula, a falta de vontade de trabalhar...

Sim, aí como poetas nos isentamos das culpas e escrevemos, crentes de que nas poesias encontraríamos respostas, explicações, conforto e justificativas. Tolos, poetas, tolos todos nós, que passamos horas escrevendo como se assim pudéssemos expurgar todos os nossos sentimentos, sem que o mundo perceba, sem que o mundo se de conta da nossa existência. Sim, por que escrever escondido no quarto, ou nesta sala escura que estou agora, é se reprimir por detrás das cortinas do mundo, e silenciosamente ecoar nas entrelinhas da poesia o grito desesperado de quem está cansado da espera, da falta de vontade, do seu fracasso...

Impotentes perante a vida os poetas se distanciam do mundo e de si mesmo, para escrever, profetizar lendas e mistérios que encantariam o mundo, que deixariam os humanos mais compadecidos de sua dor. Se encarnam em metáforas perpassadas de alegorias e assim criam no seu mundo imaginário um distanciamento do mundo real. Por isso sofreriam menos quem sabe, afinal seriam apenas visionários de seus próprios caminhos. Tolices o tempo todo...

Poetas são tolos, tolos somos todo nós, que escondemos o que sentimos, que se refugiamos nas entranhas da nossa essência por medo de falar, por medo de viver e assim escrevemos poesias, metáforas, citações, assim viajamos no nosso próprio desgosto pela vida e emudecemos em ações, em perturbações, sofremos, enfim, quietos, miúdos, dentro de nossos papéis cavernosos, e-mails proclamados, espera infindável...

Poetas são tolos, tolos somos todos nós, mais tola sou eu que mais uma vez faço rodeio em meio as entrelinhas deste texto com intuito de desviar sua atenção caro leitor do mais óbvio e claro objetivo de estar aqui: Desabafar, me esconder, gritar, ecoar nas linhas emudecidas deste texto o que de fato sinto, já que perante o mundo sou apenas mais uma tola poeta que sonha consigo mesmo, que vive enclausurada nos seus desejos, que perpetua presa nas suas prisões, que sofre a espera da decisão nunca tomada, que ama incensatamente o improvável, que construi um mundo à parte e que a partir dele acredita que o mundo é uma grande sinergia descompassada consigo.

Depois de proferidas tais palavras, me privo de olhar nos olhos, de tocar a pele, afinal para que o toque se minhas poesias já te disseram tudo que havia para te dizer...Fodam-se poesias, se fodam entrelinhas, se fodam os e-mails, se fodam as ausências, se fodam os olhares e as palavras frias...Eu quero gritar para o mundo ouvir que eu posso, que eu quero, e que eu preciso TE AMAR!!!!

Explodindo no descompasso do ritmo acelerado dos meus desejos infindáveis, cá estou mais uma vez para quem sabe me ouças de leve, para que quem sabe me leias de leve, e através disso venhas de leve me abraçar!!!!!


Fran Rebelatto num dia e num desabafo incontido de vontade de gritar...GRITAR, GRITAR, GRITAR..Não aguento mais!!! Não aguento mais!!!

mercoledì, giugno 13, 2007

Dias e dias: distantes...juntos por fim!!!


O que dizer, então?



Dias próximos, dias sem ti

dias vagos, sem mim

dias juntos, dias distantes

dias afastados, dias vagantes!!!

Dias para ser feliz,

dias para não ser

Dias para chorar

outros apenas amar!!!!

E entre amar, e pensar

fico a esperar!!!

mas são dias e dias e mais dias e outros dias

estações, tempos, horas, minutos

são seus olhos distante e nada mais!!!


Fotos: Fran Rebelatto

lunedì, giugno 11, 2007

Ainda não vi, nem vivi, mas já sinto SAUDADES!!!

Saudades!! Todos os poetas já insistiram em tratar dela entre suas entrelinhas, mas será que de fato um dia a sentiram? Creio que sim, afinal como descrevê-la sem ter vivido com sua presença. Mas será que há descrição para a saudade? Quem sabe somente nas metáforas encontramos refúgio para essa tentativa frustada de explicar a saudade, no fundo nada mais fazemos nós poetas do que através das palavras amenizar a dor que traz esta tal saudade...



Saudades
Dos passos arrastados
Dos olhares mal logrados

Saudades
Da voz miúda
E da pele desnuda

Saudades
Dos olhares, Cinderela
E dos gostos de canela

Saudades
Das noites mal dormidas
E das manhãs não vividas

Saudades
Das flores maldizentes
E das mãos tão ausentes

Saudades
Do que não tive
Saudades
Do que não teve
Saudades
Do porém
Saudades, enfim
De alguém!!!!


Saudades do que ainda não vi!!!

mercoledì, giugno 06, 2007

Voar passarinhos, voar miudinho!!!

Eles passarão e eu passarinho
é assim nesses dias
que retonamos aos nossos ninhos...

Confusos, quietinhos
somos mais uma vez
passarinho
vamos mais uma vez
de mansinho...


mas eles passarão e eu passarinho
na essência de voar
de pensar
bem quietinho....


Eles passarão e eu passarinho
nesses dias frios
e nesses dias
miudinhos
tão, que me sinto neles
sozinho!!!!


Ai, passarinhos
Voamos, então???

martedì, giugno 05, 2007

Reduzir as metáforas a mera objetividade??



Um desabafo: a vida cor-de-rosa, ou então verde. Sim, é desta forma que tenho visto e escrito o mundo, entre as entrelinhas da subjetividade, não consigo mais me isentar de estar presente na minha forma de escrever, mas por que pesar, se isso é uma das grandes paixões da minha vida?

Quem tinha que responder esta pergunta é o querido professor Rondon, que hoje teve que descontruir minhas subjetividades me tirando de dentro de um texto. Diz ele que devo somente observar meus personagens e não tentar fazer parte da vida dos mesmos. Ai, ai, no fim da correção o texto já não era mais meu. Eu? (ooooo, egocentrismo) saí cabisbaixa pensando se de fato quero me livrar dessa subjetividade, para ser mais uma mera jornalista.

Não sei, de fato não sei! Sei que por trás das alegorias e das metáforas me escondo, me encontro e me sustento, por trás das fotografias e dos seus meandros permaneço presente no que acredito ser o mundo. Bom ou ruim? Em todos os dias tem sido bom, hoje foi muito ruim, preciso repensar...

sabato, giugno 02, 2007

Ando por você, verde olhar!!! Devagar e divagar!!!




Hoje ando devagar
a divagar
já tive pressa e meus passos
e palavras me fizeram sofrer demais


apenas penso e ando
devagar
a divagar
adormeço nas tuas palavras
acordo no teu olhar


mas ando devagar
a divagar
penso e repenso
em cada sílaba, em cada ponto
na tua mão, no teu pescoço
na tua essência


ando devagar
a divagar
sem pressa
te esperar, e te querer, sem medo
de te amar


Por isso ando devagar
apenas a divagar..,


Mais uma vez mudaste minha vida!!!