mercoledì, maggio 18, 2011

Na estrada

Esses cheiros...
Cheiros das gentes
Quente, cálido, frio
O cheiro dos poentes...

Esses gostos...
Gosto das gentes
aguado, azedo, adocicado
O gosto dos beijos eferevescentes...

Esses olhares...
Olhares das gentes
Azuis, visionários, lânguidos
O olhar nas tardes contentes...

Esses passos...
Passos de outras gentes
Apressados, manhosos, afastados
Passos descompassados incoerentes...

Essas mãos...
Mãos daquelas gentes
Pequenas, tenras, fluídas
As mãos e seus afluentes...

Por fim:
essas estradas...
estradas de toda gente
Caminhos, encruzilhada, poesia
As estradas e meus sentimentos florescentes...

Só na estrada me sinto excitadamente sozinha e plena!!!

lunedì, maggio 09, 2011

Versos abandonados em um amar provável!!



Acompanho de perto e de longe
a tua inquietude...
divago nos teus traços
à luz de tantos mistérios...

ouço sua voz...
músicas soltas na noite longa
mas é curiosa a sensação
uma noite tão grande
tão pequenos teus provérbios...

te embalaria a noite toda
mas ela é curta
como são também nossos desejos
ela é longa com também nossos eus poéticos...

donde vá tus sueños?
Não te pergunto
e sigo longe...
a amar-te, sem ter-te
nem ao segredo dos teus méritos...

martedì, maggio 03, 2011

Cativou-me, mas...


da tua rosa amarela
apenas pétalas de saudade
da tua sombra na janela
o avesso de minha vontade...

o cheiro dos teus dias
do fundo da minha aquarela
nem principe, nem sapo
esqueces que não sou cinderela...

teu desejo apagaste
com uma suja flanela
e aos poucos mata também
tua rosa amarela...

dorme, dorme cinderela
nos braços e na cama do principado
mas andes pelas vielas
e veja o quanto dele é sapo!!


Mas é do brejo que gostas a mais intensa rosa amarela...
Pena que cativas como princípe e escondes o teu afago
E afagas tantos braços...
que não vives a dor e a beleza do cheiro da primavera!!!