lunedì, maggio 19, 2008

A noite...esperar...

"Aquela angústia fininha, caro poeta, há dias tem perturbado meus calcanhares. O braço retorcido dói o calo da rotina...vazia..inquieta.
A alma salta de descontorcidos lamentos lancinantes...revive....perturba...15 minutos de insanidades.
As mãos, poeta, que escrevem estas vagacidades, no meio da noite imunda de fantasmas, nem sabe que escreve e se soubesse Carlos Drumond de Andrade creio que nem ligariam...

Apenas esperam por mais noites de vento norte: Sabe aquelas noites que arde a espinha, que fervilha o olhar, que caleja os pés, e que dá vontade de voar....São as noites de vento norte....E o poeta, cá, também costuma esperar"....Ele...eu...e os fantasmas...todos insanos..todos loucos....todos profetas....

venerdì, maggio 16, 2008

Vontade absurdamente insana de enlouquecer....

martedì, maggio 13, 2008

Tremíamos...e a luz apagada...


Tremia tua pernas embaixo da mesa
tremia minha mão ao virar as páginas
Tremia meu colo ao sentir teu cheiro
tremia minhas entranhas...

Tremia a inércia dos olhares
tremia a calamidade dos teus traços
Tremia a absurda saliva salgada
tremia a brisa na janela suavemente apagada....

giovedì, maggio 08, 2008

Doce...vinho...

pés calejados
nos cacos traçados na noite gelada
teríamos bebido vinho
na cozinha
mais ainda no banheiro fétido
mas cacos
sobraram
e me dizes que não volta mais

Garrafas de sangue por fim.

martedì, maggio 06, 2008

Apenas 5 minutos...


Uma longa noite...
horas sem durmir...
duas...três...quatro...
cinco...
uma noite longa
e eu só queria os 5 minutos de uma manhã...

sabato, maggio 03, 2008

Vontade dos discursos descabidos em tardes faceiras...




Nos reunimos para matar saudade dos velhos tempos de janta com a comida da Susana, com o negrinho de sobremesa e para falar dos outros. Ok, mas depois de muito "criticar" os que não estavam presente e o que eles estariam fazendo começamos a falar da gente. Sim, da nossa trajetória e principalmente dos nossos defeitos. 2 meses de formados, 4 anos de colegas, quantas histórias, algumas que nem fazia idéia que ainda existiam nas nossas memórias. Parecia que tínhamos feito cursos diferentes. Comentávamos das aulas e dos discursos exagerados e inflamados, do meu texto de três página horrível, dos meus atrasos nos trabalhos, nos meus exames, das minhas críticas ferrenhas que até fariam colegas chorar...dos meus erros, e quantos deles...Falei deles também, mas virginianos sempre são alvos mais interessantes de se atacar.

Tudo bem, eu permitia. E ela repetiu: a Fran sempre tinha um discurso novo a cada dia (hahaha) os outros concordaram, e meu ego ferido se retirou para lavar a louça. Porém, depois de muita reflexão entre espuma, prato sujo, e toalha gordurosa, voltei a sala e os convenci que neste tempo eu era bem mais feliz, era bem mais audaciosa, bem mais sonhadora e por isso os trilhos tinham bem mais sentido. Agora, acordar, trabalhar, voltar para casa, projetar coisas vagas, durmir, ter pesadelos não tem sido nada divertido, mesmo que hoje segundo a Anaqueli eu seja uma pessoa bem mais centrada...

Foda-se a centralidade das coisas, foda-se a formalidade do mundo, prefiro passar horas no RU filosofando e projetando discursos absurdos mesmo que amanhã o caminho já seja outro...Eles continuam aqui do lado assistindo filme e eu preciso escrever (rrrrrrrrrr, meu texto jornalístico é um lixo).

venerdì, maggio 02, 2008

De folga





















Jeito de fotografar um all star
Folga no feriado...