venerdì, marzo 26, 2010

Vento...invento


És vento...confuso/ atento.
És vento... penetrante/ intenso.
És vento... fugaz/ efêmero.
És vento e invento...


Varre a lateral da minha espinha
seduz meus poros venéreos
as mãos agarram a madeira
retorce a alma.

Ludibria minha sensatez
molha a boca
escorre sobre pêlos minuciosos
invade a alma.

Seduz os olhos úmidos
toca as linhas dilatadas
arrasta os sentidos
penetra a alma.

És vento e invento!
E ainda um restinho de "vento" a latejar.

Poesia inspiarada na música Invento de Vitor Ramil .

lunedì, marzo 22, 2010

As viagens...e os paradoxos


"Se nossa vida fosse dominada por uma busca de felicidade, talvez poucas atividades fossem tão reveladoras da dinâmica dessa demanda - em todo seu ardor e seus paradoxos - como nossas viagens. Elas expressam - por mais que não falem - uma compreensão de como poderia ser a vida, fora das restrições do trabalho e da luta pela sobrevivência".

Alain de Botton in A arte de viajar

mas nas viagens continuam nossos paradoxos intrínsecos a condição de humanos, na saudade de casa, dos que ficaram e nossas apropriações. Então, voltamos, e o cotidiano paradoxo da existência persiste.