martedì, settembre 20, 2011

A chuva de Paris que ninguém viu ...



Quente doce amargo
teu dorso vil
esquecido...ao meu lado
Sinto tua primavera invernil
Paris na chuva...andas calado
no tempo
de tantos outros...foste em abril

Deixa-me tua destreza
de quem amou e não sentiu
naquela rua deserta
nos recantos cor de anil...

teu dorso, meu dorso
meu amor, teu desamor
algo incomum que ninguém viu
foi neste tempo desgarrado
da chuva mansa que a noite pariu ...