O fogo, a lua, um corpo...
um toque repentino na face
Toque constante no olhar
E o fogo crepita vorazmente
Observa denunciosos momentos de nós...
A madrugada se esvai...
no fogo que arde
nas rimas vazias
nos corpos que desejam desnudar-se de imprecisões
não resiste nem o toque, a intenção, a voz...
Uma parede fria, uma noite...
Um corpo suas mãos, braços e entranhas
O caminho pequeno fumegante
Insanidades se materializam ...a lua
perpetua-se enfim a vontade, desejo atroz...
Derepente fez-se uma saudade
O tempo é devagar
A parede fria parece falar
e o braço no ombro coberto
A lua...de clâmides frescas, esconde o dia
Os beijos quentes maltratados...
Me agradeces à luz...minha menina...
Mas a menina canta o fim de um lugar
Ai..parede fria / Ai...vontade de ficar
E se a poesia se concretiza
É chegada a hora de voltar....
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