Ontem a noite foi assim. Fomos cúmplices singelas de uma longa conversa madrugada a dentro. É, fazia tempo que nossas faces brancas não compartilhavam de um momento nostálgico e quente na janela do quarto verde lá de fora. Deitei-me na cama, com lençóis de cetim, ela estava do meu lado, invadia bem devagar minha retina, cobria por vezes meu corpo.
E assim fomos deslizando as profecias, de bruxas insensatas, de lendas que se perdem em tantos discursos. Mais uma vez discorria a ti aqueles segredos pormenorizados e escondidos nas rugas da minha face sempre sedenta de energia. Lá fora a noite estava calma, quente, um silêncio ensurdecedor invadia os tímpanos sensíveis das donzelas, e em leves sopros eu lhe confessava em forma de poesias.
É, fazia tempo, as estações já passavam despercebidas, e eu vã descrente das crenças mais loginquas, esquecia da lenda perdida. Os lençóis me cobriam, ela também deslizava sobre ele, numa dança norteada de leves toques. Entre o ir e vir das palavras, eis que eu lhe confessava. Estavas comigo, mas me sentia sozinha. Mas, eu gosto da solidão das montanhas e das janelas da casa verde, em alguns momentos.
É, fazia tempo, que meu olhar não mais procurava confidenciar nostálgicas sensações, ou então, vibrantes desejos. Mas, ela sabia, de cada detalhe de todas as histórias, de todos os segredos, de todas as vontades depositadas em "meros" 25 anos. E assim voamos juntas...Adormeci entre os medos. Adormeci como uma criança que volta pra casa. Mas, não era minha casa. Quem sabe a sensação se deva por ela estar ali, a me tocar. Cada centímetro desnudo dos meus poros, da minha alma.
Lhe resguardava sempre nitidamente rimas que se estendem entre uma madrugada e outra. E sempre lhe pergunto se minha insanidade a incomoda? E a mim incomodaria? Sei lá, é como não se sentir humano, ou então, humano demais diante da vida. Carnal demais para quem gosta de sublimar entre devaneios atemporais. E a madrugada se distende infinitamente. Durmo devagar. E ela a me tocar. Mas acordamos separadas...
E assim fomos deslizando as profecias, de bruxas insensatas, de lendas que se perdem em tantos discursos. Mais uma vez discorria a ti aqueles segredos pormenorizados e escondidos nas rugas da minha face sempre sedenta de energia. Lá fora a noite estava calma, quente, um silêncio ensurdecedor invadia os tímpanos sensíveis das donzelas, e em leves sopros eu lhe confessava em forma de poesias.
É, fazia tempo, as estações já passavam despercebidas, e eu vã descrente das crenças mais loginquas, esquecia da lenda perdida. Os lençóis me cobriam, ela também deslizava sobre ele, numa dança norteada de leves toques. Entre o ir e vir das palavras, eis que eu lhe confessava. Estavas comigo, mas me sentia sozinha. Mas, eu gosto da solidão das montanhas e das janelas da casa verde, em alguns momentos.
É, fazia tempo, que meu olhar não mais procurava confidenciar nostálgicas sensações, ou então, vibrantes desejos. Mas, ela sabia, de cada detalhe de todas as histórias, de todos os segredos, de todas as vontades depositadas em "meros" 25 anos. E assim voamos juntas...Adormeci entre os medos. Adormeci como uma criança que volta pra casa. Mas, não era minha casa. Quem sabe a sensação se deva por ela estar ali, a me tocar. Cada centímetro desnudo dos meus poros, da minha alma.
Lhe resguardava sempre nitidamente rimas que se estendem entre uma madrugada e outra. E sempre lhe pergunto se minha insanidade a incomoda? E a mim incomodaria? Sei lá, é como não se sentir humano, ou então, humano demais diante da vida. Carnal demais para quem gosta de sublimar entre devaneios atemporais. E a madrugada se distende infinitamente. Durmo devagar. E ela a me tocar. Mas acordamos separadas...
Olho pela janela da casa verde e vejo que as coisas mudaram por aqui também. E lá fora continua quente, silencioso e singelo!!!! Ela se foi com pés leves sob as nuvens, deu espaço ao sedento desejo de um dia quente, inebriado, violento e que me retiro para não lhe confessar mais!!!...Sou insana e nunca tive dúvidas disso - confessa-me Satania...A não lembram? da velha bruxa de antigas histórias!!!...Ela voa leve por aí, e às vezes volta!!!
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