Arames caídos
nos alambrados pousam suas asas
voam rente
voam alto
o nada, o tudo proferido
sílabas toscas
o negro tom avermelhado
dizem que tecem os vazios
pousam nas retorcidas vertébras foscas
os versos delimitam
as rimas discorrem
a cerca prende os nós guardados
e o vôo rente/alto
os nossos vôos eles imitam
voarei baixinho
pousando mansinho
o alambrado em ruínas
dança na noite maltrapilha...
e eu escrevo versos
assim, menos sozinha...
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