sabato, settembre 11, 2010

É febre e mais nada!!!

Um corpo em febre...
A noite toda com um frio queimando os ossos
é febre...
queima a alma, os lençóis
avassala a nudez
escorre pelas pernas,
atinge meus pés,
tudo queima, um frio que está latejando
pego uma coberta, tiro outra
é um confuso sentimento de vazio
a febre... dói o corpo
destrói a virilidade
me deixa assim..."a"ssossegada.
Vontade de acordar no meio da madrugada
e escrever...quem sabe dançar
mas é a febre, destrói meus ossos
e faz doer,
fico mórbida, frágil, desnecessária.

E não é poesia,
nem devaneio,
nem intervenção do irreal
é febre na madrugada e mais nada!!!




E até mesmo a febre mais real e carnal pode ser poesia, pode ser refúgio ao desapego, pode ser reflexões dos nossos medos, mas é nada mais que febre, de uma gripe que está começando. Estou indo durmir e parece que está noite a febre vai voltar a durmir comigo: ocupar os mesmos lençóis, dividir meu travasseiro novo, se aconchegar na minha solidão...é febre e mais nada!!!

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