domenica, gennaio 30, 2011
mercoledì, gennaio 26, 2011
de Fernando Pessoa as rimas pobres do meu quarto
balança de um lado a outro da garrafa
o ventilador perturba os olhos embaçados
brinco com a luz refletida do telhado
e deixo as gotas que caem sobre este passado...
no colo doente de tanto afago
no doce-amargo gosto que ficou neste meu quarto...
as rimas ludibriam o pouco de sanidade
de um corpo, inerte, vazio, em pedaços
meu seio é farto de tanto afago
perdão amor se a noite de ontem eu apago
perdão amor se não vejo mais sentido
no gosto doce-amargo de outrora no meu quarto...
no gosto doce-amargo de outrora no meu quarto...
domenica, gennaio 09, 2011
medo...
ele vem forte
angustiante, secreto
ele vem altivo
petulante, discreto
ele vem perturbado
excitante, incerto
ele vem e destrói
a racionalidade fugaz
a subjetividade mordaz
sinto medo
do medo que sinto
e achei que nunca seria capaz
de sentí-lo assim a afugentar minha paz...
angustiante, secreto
ele vem altivo
petulante, discreto
ele vem perturbado
excitante, incerto
ele vem e destrói
a racionalidade fugaz
a subjetividade mordaz
sinto medo
do medo que sinto
e achei que nunca seria capaz
de sentí-lo assim a afugentar minha paz...
giovedì, gennaio 06, 2011
Voar...
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