balança de um lado a outro da garrafa
o ventilador perturba os olhos embaçados
brinco com a luz refletida do telhado
e deixo as gotas que caem sobre este passado...
no colo doente de tanto afago
no doce-amargo gosto que ficou neste meu quarto...
as rimas ludibriam o pouco de sanidade
de um corpo, inerte, vazio, em pedaços
meu seio é farto de tanto afago
perdão amor se a noite de ontem eu apago
perdão amor se não vejo mais sentido
no gosto doce-amargo de outrora no meu quarto...
no gosto doce-amargo de outrora no meu quarto...
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