martedì, luglio 19, 2011
domenica, luglio 03, 2011
O veleiro caótico e a beira de um rio...
sozinh0, caótico, febril
no final da tarde fria
cor de anil
Não sei se foi junho,
se foi em maio
talvez nos recantos de um abril...
andou sozinho, calado
andou como um dormente
nas tardes de um dia invernil...
e nas noites de um setembro
depois do sol
pousou sozinho
na beira do meu rio.
trouxe luz,
os ventos gelados do inverno
o calor do manto da primavera
abriste a porta e sorriu.
era um veleiro
caótico a andar
nas águas límpidas da vida
nas águas doces do meu mar
âncora perdida
parou em um porto destruído
ali lutou com bandidos, mocinhos
lutou para não ser esquecido
mas, era um veleiro caótico
e seguir viagem...preferiu!!!
todos os dias volto
na beira do lago,
na beira do rio
rezo oraçôes veementes
cantarolo as canções primaveril
um dia esqueço este veleiro
e dos braços de abril
entro em um barco na costa aberta
e lembro-me que sou tão caótica
quanto as manhãs claras em que partiu..
entro em um barco
navego teu lago, teu mar, teu rio...
encosto na tua beira
e me despeço ao final da tarde
apago tudo na noite
no fim nem eu, nem você
no fim ninguém nos viu...
dois veleiros pelo mundo
a procurar um rumo, um prumo
um desejo desnudo
não está nos meses, nem futuro
está na maré que invade, agride
invade nossos olhos marejados
nossa escolha de estar distante/pertos
em resumo...
é assim que segue água doce do mar,
água salgada de amar
é assim que seguimos:
velejando pela luz do Guaíba...
nos encontrando, a nos desencontrar...
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