lunedì, maggio 19, 2008

A noite...esperar...

"Aquela angústia fininha, caro poeta, há dias tem perturbado meus calcanhares. O braço retorcido dói o calo da rotina...vazia..inquieta.
A alma salta de descontorcidos lamentos lancinantes...revive....perturba...15 minutos de insanidades.
As mãos, poeta, que escrevem estas vagacidades, no meio da noite imunda de fantasmas, nem sabe que escreve e se soubesse Carlos Drumond de Andrade creio que nem ligariam...

Apenas esperam por mais noites de vento norte: Sabe aquelas noites que arde a espinha, que fervilha o olhar, que caleja os pés, e que dá vontade de voar....São as noites de vento norte....E o poeta, cá, também costuma esperar"....Ele...eu...e os fantasmas...todos insanos..todos loucos....todos profetas....

2 commenti:

Clarissa Deggeroni. ha detto...

Oi!

Acho que só não tem fantasmas quem sabe deixar o passado esquecido. Eu possuo uma horda de lembranças que vivem a murmurar nos meus ouvidos.

Ou teus fantasmas são literais?

Abraço!

Fran Rebelatto ha detto...

Reais, literais...os fantasmas existem por toda a parte, ao nosso lado, suspiram nosso ar, se alimentam de nossas esperanças, e voam ao nosso ritmo....