Rosas verdes incolores
Cheiram Chuva turva nesta noite
Coloridas, sépias são minhas flores
Janelas fechadas, gritos e mais açoites.
Barulho estranho, sem calçadas
E as rosas vermelhas do outro lado
Os vitrines e as gotas despedaçadas
E o passo manso desencontrado.
Escrevo rima pelos cabelos soltos
E os espinhos das rosas gritam
Verdes incolores negros diamantes envoltos
das rosas desfeitas que se agitam.
Mais mãos nos cabelos enrosados
De perfumes nobres das minhas flores
secretas chuvas guardadas nos frascos
Um dia se quebram! Ai, os amores!
1 commento:
Querida amiga, acho que nunca tinha lido um poema seu...
Mas vejo que tem veia poética. O poema é excelente, vc cria imagens como se fosse fotografia...
Gostei imenso, continue.
Beijo.
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