mercoledì, maggio 06, 2009

E no filme eu acreditava em me salvar no final...


Sei que este blog sempre teve um público fiel e bem oculto, que às vezes solta breves comentáros pela rua, visto que este blog já está o seu quarto ano. Mas assim, para quem gosta mais da Fran objetiva, jornalista, antropóloga, os direciono para meu outro blog . Mas, para quem gosta de divagar em palavras desconexas e bem pessoais fica por aqui mesmo e ajuda a construir mais devaneios. Se bem que agora estou na fase: Psicanálise do fogo, não mais Poética do devaneio.


É que enquanto metade de mim é tristeza, a outra metade é pura beleza, no sentido mais real da palavra. Hoje, encontrei três pessoas na rua, em que faço questão de parar para conversar, dessas antigas parcerias, a Renata, o Lobato e o Rondon. A velha guarda da Facos, que sempre mesmo, que de uma forma discreta, encorajavam meus sonhos. Os três, separadamente, foram unânimes em dizer que estou mais bonita, que enfim alguma coisa estava diferente em mim. E eu, com meu ego obviamente bem servido, fui convicta em dizer que assim me sinto, mais bonita, leve e enfim decididamente bem convicta em relação ao meu corpo, meu intelecto e minha alma. O professor se arriscou em perguntar ao que se devia tal leveza.

Não, não, não é um novo amor, nem um velho, é o amor próprio. Tudo isso pode ser "balela", papo de pscicólogo, mas entendam que me sinto bem, com uma vontade de viver inexplicável. Vontade dos velhos becos de uma "Paris", dos "Beatles" ao fundo, de uma literatura densa, de um discurso apaixonado, daqueles bem tendenciosos aos valores mais pessoais. E sem medo, eu sei que posso sacudir o mundo, ao menos o meu, e é isso que preciso, sacudir o mundo severamente, depois de todo o sarcasmo e a maldade permitida, dar meia volta e ir embora...Uma beleza, dotada de maldade? Não, não, apenas um Jeito Fran de ser, sem segundas intenções, com todas as intenções - as boas, as más, isso não vem ao caso.

Mas, fica tranquilo, Baby, sem sonhos perturbadores, sem desconfianças, sou assim mesmo, to calma, no meu canto, só sacudindo o mundo a meu jeito, por mim mesmo, sem ningúém, sem porém...


E se querem saber não nasci ontem, então desistam de tentar me entender e saber...To na boa, na paz....e o espírito é só paz...Momento de desfazer os apegos mais profundos e voltar pra casa, apenas isso, e tenha certeza que tudo volta bem melhor, e mais intenso....Ele volta, eu volto, e a ordem das coisas segue...Que sem lógica a ordem das coisas..

Ok, um texto que não é pra ser entendido, nem interpretado, é a Fran aqui tentando "exorpilar" um pouco, depois de um artigo cientíico sobre as apreensões culturais na fronteir. Por que esta vida de artista é bela, mas nem sempre é fácil...Zé Limeira falou pra seguir viagem..a feiticeira do amor, a preta da estalagem, Clementina falou que era sacanagem...ai, ai, dança da coragem, e som da loucura, manda a tempestade pra beira do mar....

Ah, mais algumas coisas (verso estilizado, ou apenas conselhos tolos que não deve ser dado, quanto menos seguido) não movimente ondas num mar que ta calmo. Não crie tempestade, onde há bonança...Não crie problemas, onde só existe as intenções...Se acalmem seres ocultos que tentam me desvendar, tudo não passa de uma falsa impressão... Sou assim...E não me sinto culpada por isso....E to arrisca sim à todos e a tudo, por que sei que sou um ser estranho, bem estranho...e to nem aí pra isso também..o corredor segue, as palavras são poucas....mas só me basta intensidade....


Mas, confesso, que de certa forma, eu tenho medo de ver as criaturas da noite...Porcelana, lua de luz violeta....

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