lunedì, maggio 18, 2009

a versão dramática 2.4 mais intensa...quebrando a cara mais uma vez

O vazio. sim, é ele. sem sentido.consentido...tudo está vazio: cá comigo, quem sabe contigo.também fervilho, e ao mesmo tempo do tanto vazio que me comove.

mas o vazio é assim... vazio... inexplicável e acho que nem é sentido, sendo assim, simplesmente vazio...parece sem sangue nas veias. mesmo que nas veias o sangue lateja. é um estranho descontentamento. pelo vazio que é agora. pelo tudo transbordante que foi outrora. um vazio autorizado pelo livre-arbitrio. um arbítrio arbitrário, visto os fatos de um ponto-de-vista vazio. estranhezas também rolam neste manso divagar. manso. vazio. incomodo. eufórico. sinto aquela necessidade breve de me lançar. o vazio que não é um mito, nem uma caverna, faz frio. um frio real, surreal no plano essencialmente do imaginário delírio deste vazio. humano, convertido em desumano. afinal nem de órgãos, nem de sentimentos e vontades, somos vazios. mas o vazio incomoda. mais a gente que ama. do que a gente que não ama mais e está vazia. se está vazio lá fora, imagina aqui dentro, caro poeta. as paredes são brancas. as ideias planas. a libido contida. o vazio é da alma. o vazio que encarna... a pele descarnada. no olhar abduzido. no mais longo delírio. é vazio. e por isso para mim já é mais nada.

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