Um desabafo: a vida cor-de-rosa, ou então verde. Sim, é desta forma que tenho visto e escrito o mundo, entre as entrelinhas da subjetividade, não consigo mais me isentar de estar presente na minha forma de escrever, mas por que pesar, se isso é uma das grandes paixões da minha vida?
Quem tinha que responder esta pergunta é o querido professor Rondon, que hoje teve que descontruir minhas subjetividades me tirando de dentro de um texto. Diz ele que devo somente observar meus personagens e não tentar fazer parte da vida dos mesmos. Ai, ai, no fim da correção o texto já não era mais meu. Eu? (ooooo, egocentrismo) saí cabisbaixa pensando se de fato quero me livrar dessa subjetividade, para ser mais uma mera jornalista.
Não sei, de fato não sei! Sei que por trás das alegorias e das metáforas me escondo, me encontro e me sustento, por trás das fotografias e dos seus meandros permaneço presente no que acredito ser o mundo. Bom ou ruim? Em todos os dias tem sido bom, hoje foi muito ruim, preciso repensar...
4 commenti:
Faz bem repensar e, no meu humilde ver, faz bem utilizar as metáforas, objectivar torna as situações muito "cruas" ...
Sereno sorriso
Vê-se a tua paixão pela escrita, v~e-se que te entregas, e quem sou eu para criticar o teu professor, mas na minha humide opinião se tu vives os textos se "encarnas" as personagens isso é algo de maravilhoso porque te encontras com o teu "eu", não sejas mais uma mera jornalista porque dessas o mundo está cheio. Acredita e vive cada momento como sendo tu, pois só assim te consegues sentir em "ti". E só assim nós te conseguimos "ver" e ler nas entrelinhas da vida.
Um beijo
É possível... mas a vida perderia a graça!
Dark kiss.
Não sei. Sinceramente. E misturar subtilmente as duas coisas? :)**
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