A alma estrangulada se retorce ensurdecedoramente. As entranhas saltam por entre correntes de sangue quente. O sangue geme. Tudo procura carne. Tudo procura novos tratados. Vermes corróem. As veias dilatam-se. Queria partir. A alma porém sem asas. Os olhos porém sem lágrimas não querem cantar. Não caibo mais em poesia. E o grito dilata tímpanos. O espelho vai explodir. Toca minha garganta. Esquece meu coração. O espelho vai explodir na madrugada. Insônia. Loucura. Aflição. A alma estrangulada quer cantar.
2 commenti:
Para além de boa fotógrafa, a Francieli é uma excelente poeta.
Metafórica e linda.
Bom fim de semna, beijinhos.
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