Nas emaecidas manhãs que se findam
As velhas unhas já sem cor
Querem se despedir das mãos que me duvidam...
Nos olhos pesam incongruências
Tão pesado, tão doído, tão absurdo
E as costas marcada de tantas penitências
Desfilam no chão sombrio, mas sorriem, contudo....
Divagam na dor aguda dos ossos
Versões, nítidas de querer, não querer
Como água destilada que as mãos tocaram no poço
E as costas a desfilar uma breve vontade de viver
É...tão pesado, tão doído, tão absurdo
Ossos, unhas, costas e mãos
O meu rosto repentinamento desnudo
E imaginar que a vida é assim precípua ilusão...
Versos de Fran Rebelatto, escrito nas margens de uma folha de papel hoje à tarde, quando mais uma vez as horas demoram silenciosamente a passar..Um eu poético, um tanto verdadeiro, um eu poético um tanto melancólico. Eu? Não eu? Entre poetas, fantasmas e a carne tudo é tão breve, tudo é tão fugidio....Gosto destes momentos de intensa solidão...
2 commenti:
Gostei :)
Bem... Grécia? Todas as minhas fotografias são tiradas em São Miguel, Arquipelado dos Açores (9 ilhas no meio do Oceano Atlantico)... Não sei se conhece :)
Beijinhos
Ana Sofia V. Sousa
Afinal tem mais...
Confesso que não me lembrava. Vejo sempre a Francieli como fotógrafa e jornalista/reporter...
Também gostei deste e dos outros mais abaixo. Vc escreve mesmo bem poesia.
Beijo.
Posta un commento