lunedì, luglio 27, 2009

momento singelo



Singularmente

nos meus dias

em todos ansiosos...

mercoledì, luglio 22, 2009

Longos respingos de uma solidão passageira



Longa madrugada silenciosa
um vazio
o vento cortante debaixo da porta
nas veias saudade....

giovedì, luglio 16, 2009

Fragmentos: 02:00horas da manhã....


Sutilmente me toca
perversamente me possui
densamente me consome
futilmente me destrói
profundamente me desejas
vulgarmente me esnoba
tensamente me envenena
cordialmente me ignoras
moralmente me ama
formalmente me condena
parcialmente me admira

a outra parte tratarei de ter só pra mim...


OBS.:Fragmentos: 02:oo horas da manhã..tentarei durmir, depois de cortar o dedo, e deixar correr o sangue...Gosto dele...e às vezes acho que sou um pouco louca....

mercoledì, luglio 15, 2009

Os refúgios e seus devaneios intrínsecos.....


Aquele refúgio produtivo no meio da madrugada, entre uma reflexão densa e outra. Ah sim, queria falar de refúgios que são materializados e justificados das mais diversas formas. O refúgio na barra de chocolate quando se está nervoso. O refúgio da cama quente, quando está muito frio aqui fora. O refúgio numa boa conversa do msn quando já não se quer mais discursar sobre ação social e a "porra" do teu objeto de pesquisa. O refúgio dos blogs para preencher o vazio existencial - essas coisas que escrevo aqui por que não quero estar enchendo a cabeça dos amigos. O refúgio a uma foto, ou a uma lembrança quando se está com saudade. O refúgio a novela das 9 quando se acredita que a intelectualidade já está te deixando "careta". O refúgio as bergamotas no canto da mesa, quando no meio da madrugada dá uma vontade de um suco gelado de laranja, mas: Jayme, as crianças estão com sede e não temos mais laranja.

Os refúgios objetivos, subjetivos, que podem ser de uma natureza imediata, quer dizer não pode ser mediada por algo. Ou mediata, quando se tem um ente, uma razão, uma perspectiva entre. Mas eu prefiro o refúgio materializado numa boa conversa numa mesa de café. Numa cafeteria qualquer, que pode ser de um "distinto" grupo de pessoas que acreditam ser "cults" e "pós-modernos", ou a uma cafeteria que tem um público que fica horas debatendo os velhos problemas, e as velhas motivações. Pode ser uma cafeteria nova, que tem um público ainda a se formar. Enfim, mas minha atenção não está no público da cafeteria, nem nas "meninas" que servem o café, mas sim nas pessoas e nas intensidades das pessoas que se sentam na minha mesa.

Hoje, foi um dia assim, uma quase "reunião" comemorativa e pautada por interesses, projetos futuros em comum. 4 pessoas que compartilham de: ideais, ide(´)ias, posturas, e especialmente a fotografia. Um mais introspetivo senta no canto da mesa e parece estar numa "pós-vida". Outro mais entusiasmado quer saber os pormenores de uma viagem recém realizada. O outro que tem definições sobre a estrada no mínimo perspicaz e uma caderneta recheada de informações que norteiam certamente boas discussões. E eu, numa intensa crise de sinusite que se dissipou logo, aos meandros da conversa intensa. As motivações são várias, os planos muitos, as feições se amenizam.

O introspectivo paga a conta. O curioso tentado pelos detalhes sórdidos e o de definições perspicazes entusiasmado com as novas discussões que tem encontrado entre pessoas que pensam e discutem a tal "crise" das artes visuais. E eu, que também, me questiono sempre se de fato a "pós-modernidade" e seus movimentos estéticos justificam todas as produções, todas as discussões estéticas. É foi um bom refúgio de final de tarde de um dia norteado pela expectativa de quem ainda não sabe se vai estar impregnado pelo "estado da arte" constante para escrever mais um artigo em dois dias.

Agora são 02:10 da manhã meu refúgio é este texto, uma foto da estrada aqui do lado. Me refugiando em sentimentalidades para matar a saudade, e acreditar que toda essa história é bem real.... Ah, valeu amigos Fabiano Dalmeyer, Rafael Haapke e Ronai Rocha pelo café, e pelas sempre motivadoras ideias e motivadores refúgios....

martedì, luglio 14, 2009

"eu confesso que vivi...metaforicamente e numa linguagem rebuscada"


Um frasco de perfume poderia ser um fato social? E as escolhas racionais estarem condicionadas ao evaporar de um cheiro pela amplitude das distâncias territorias? Estas são as perguntas pela qual começo outro no meu blog Narrativa Inscrita em Luz. Mas naquele texto me proponho em falar de um dia, e as escolhas racionais que fazem com que ele de fato tenha valido a pena. E aqui quero responder a pergunta que foi inevitável hoje: E aí já podemos chegar a conclusão que o sentimento atravessou a fronteira? Mas eu continou perguntando, como se mede, se descreve, se intensifica sentimentos. Pela externalidade dos fatos, quando somos adeptos a pré-noções, ou pela proposta metodológica de ir adiante numa experimentação que pode ou não levar ao erro.

Mas o erro pode motivar o "decifrador de sentimentos" a buscar outras verdades intrínsecas no objeto cognitivo, no sujeito que sente, que é sentido. Enfim, mas nos questionar quanto as probabilidade do sentimento - até então inominável e indescritível- foi nosso intenso jogo durante os dias em que a relação se estabeleceu concretamente. Uma proteção mútua, certamente, por medo do devir. Que para mim por ser o "devir" não pode ser coerentemente esperado. Por que por mais que existam matemáticas, fórmulas, métodos que nos dizem que tal objeto, tal mistura dá tal resultado, para mim, ainda o campo das subjetividades e das questões não-lógicas persitem dotadas de intenso valor.

Por que não adianta, dependemos de atitudes racionais intencionais, não -intencionais. Que são racionais levando em conta um objetivo, ou um valor, ou apenas são irracionais. Mas, continuamos a nos defender, era melhor acreditar na tentadora possibilidade de apenas uma aventura...assim sem "pós-cedentes", sem variáves que fossem dar continuidade dos cálculos. Medo? certamente, aí ficamos jogando um com o outro, com a intencionalidade sentimental, apegada a diferenças de etnias, culturais, territorias e principalmente as intelectuais. Meros instrumentos de "auto-coerção", "auto-sabotagem mútua" (termos de uma teoria sentimental pós-moderna by Fran Reblatto).

No entanto, conseguimos racionalmente tomar posturas diante dos fatos quando nos distanciamos ligeiramene e temporalmente do vivenciado em campo. Mesmo que o campo de pesquisa, seja a própria vida, os próprios sentimentos no caso. Ao nos afastarmos territorialmente e temporalmente surgem alguns outros estranhamentos, diferentes dos experimentados no ato da prática concreta dos fatos. Então, as metáforas tomam mais formas e resultam em significados que aparentemente para os incrédulos nada significam. Para mim, significam muito, e tudo começa a tomar sentido: a insistência nas escolhas, a intencionalidade no olhar, o lembrança que ficou esmaecida, o cheiro que se evapora, o frasco que ficou no lixo do quarto de um hostel. E a atitude singela de esquentar os pés mutuamente, ganha a forma de sentimentos irrevogavelmente verdadeiros.

Resumidamente, sem rodeios científicos (é que aproveito alguns momentos de folga entre um artigo e outro para a prática da argumentação teórica sem compromisso): nosso sentimento cruzou a ponte, a fronteira, as diferenças e os limites. A sim, os não limites, isso justifica muita coisa. Enfim, eu estou apaixonada...e isso tem me feito um bem danado, ainda mais em tempos de dois artigos em 3 dias...Ai, uma péssima estimativa.

martedì, luglio 07, 2009

saudade da estrada finda...do que nada se viveu ainda...

Feixes tensos de saudade
a noite calada consente
uma distância finitamente demarcada
nos faz tão próximos distantes....


no limiar da estrada que cruza
do olhar extenso sobre poesias
és madrugada quase nua
a manhã fervilhante - meu amor BOM DIA...

Sinto odores de outras paisagens
constantes dialéticas de sentimentos
teus pés gelados, minha miragem
a pele morena de discursos dúbios...

E o tempo corre tortuante
longe das estradas vulneráveis
nem mesmo o frenético dia exultante
só o toque da saudade na lembrança perdura...


Sinto saudade do que ainda não vivi...

lunedì, luglio 06, 2009

Breve reflexão cotidiana sobre o eu.....pós-viagem ao Chile


Me identifico com pessoas que acreditam que caminhos podem e devem ser construídos ao caminhar, como já disse o poeta anteriormente. Nestes caminhos, sofro com minha "vã inocência" em escrever, pensar, amar e me entregar demais as coisas, especialmente quando entendo que tenho que buscar e construir um novo olhar sobre um caminho já dado, ou então propor um novo caminho, ainda inexplorado. Se bem que a originalidade está cada vez mais difícil. Então, original é nosso olhar e como damos nossos passos, por estes caminhos previamente frutos de constructo social.



Ai, as rebuscações de uma linguagem, as experimentações da pragmática, da epistomologia, nada disso pode estar ao alcance, do "doce- amargo" sabor da imprevisibilidade. Que na verdade, não deixa de ser fruto de um mecanismo já engendrado na nossa maneira de encarrar e propor as coisas. Os cálculos propostos pelo individualismo metodológico. Viajei 17 dias pelas terras de Neruda. Em janeiro de 2009 não fazia a mínima idéia de que está viagem aconteceria, nem por isso exitei em colocar como destaque na minha agenda que para 2009 queria sentar em frente ao mar e entender ainda mais as metáforas do olhar para a infinitude do horizonte, e quem sabe se chegar a nada, que para o poeta se converte em tudo.

E por circunstâncias, e mais do que isso pela energia depositada em um novo sentido que se pretende diante mediocridade da vida, a viagem para o Chile aconteceu. Num momento de turbulências diplomáticas, de morte de Maicon Jackson, de gripe A, de confusões afetivas, de crises com a profissão, com as palavras mal-escritas e ditas. Enfim, uma viagem que não foi por acaso, e agora depois de estar diante desse pc no meu quarto quieto, tenho a plena convicção que era pra ser. Como sempre digo: romantismo extremo, tendência ao fatalismo, ou enfim o que quer que seja. Eu acredito que existe energia neste mundo, existe fluxo de energia que faz com que a mim venham coisas pela qual disponho tempo, energia, luz para que elas aconteçam.


Resumindo: Me sinto imensamente feliz, invadida inocentemente por uma vontade absurda de viver na estrada. Por que parece que ali estamos diante de nós mesmos. Ok, sei que isso é tentar fugir que existe um retorno, pessoas, sentimentos, vulnaribilidades (??) cotidianas, mas a estrada parece que deixa os calos humanos, mais fantasmagóricos, mais permeáveis de encontros que fazem o brilho no olhar retornar. Pode dar em nada, mas pode ao mesmo tempo mudar tudo....

Breve reflexão cotidiana sobre o eu.....Para entender a viagem que falo basta dar uma olhadinha no meu outro blog aqui