martedì, luglio 14, 2009

"eu confesso que vivi...metaforicamente e numa linguagem rebuscada"


Um frasco de perfume poderia ser um fato social? E as escolhas racionais estarem condicionadas ao evaporar de um cheiro pela amplitude das distâncias territorias? Estas são as perguntas pela qual começo outro no meu blog Narrativa Inscrita em Luz. Mas naquele texto me proponho em falar de um dia, e as escolhas racionais que fazem com que ele de fato tenha valido a pena. E aqui quero responder a pergunta que foi inevitável hoje: E aí já podemos chegar a conclusão que o sentimento atravessou a fronteira? Mas eu continou perguntando, como se mede, se descreve, se intensifica sentimentos. Pela externalidade dos fatos, quando somos adeptos a pré-noções, ou pela proposta metodológica de ir adiante numa experimentação que pode ou não levar ao erro.

Mas o erro pode motivar o "decifrador de sentimentos" a buscar outras verdades intrínsecas no objeto cognitivo, no sujeito que sente, que é sentido. Enfim, mas nos questionar quanto as probabilidade do sentimento - até então inominável e indescritível- foi nosso intenso jogo durante os dias em que a relação se estabeleceu concretamente. Uma proteção mútua, certamente, por medo do devir. Que para mim por ser o "devir" não pode ser coerentemente esperado. Por que por mais que existam matemáticas, fórmulas, métodos que nos dizem que tal objeto, tal mistura dá tal resultado, para mim, ainda o campo das subjetividades e das questões não-lógicas persitem dotadas de intenso valor.

Por que não adianta, dependemos de atitudes racionais intencionais, não -intencionais. Que são racionais levando em conta um objetivo, ou um valor, ou apenas são irracionais. Mas, continuamos a nos defender, era melhor acreditar na tentadora possibilidade de apenas uma aventura...assim sem "pós-cedentes", sem variáves que fossem dar continuidade dos cálculos. Medo? certamente, aí ficamos jogando um com o outro, com a intencionalidade sentimental, apegada a diferenças de etnias, culturais, territorias e principalmente as intelectuais. Meros instrumentos de "auto-coerção", "auto-sabotagem mútua" (termos de uma teoria sentimental pós-moderna by Fran Reblatto).

No entanto, conseguimos racionalmente tomar posturas diante dos fatos quando nos distanciamos ligeiramene e temporalmente do vivenciado em campo. Mesmo que o campo de pesquisa, seja a própria vida, os próprios sentimentos no caso. Ao nos afastarmos territorialmente e temporalmente surgem alguns outros estranhamentos, diferentes dos experimentados no ato da prática concreta dos fatos. Então, as metáforas tomam mais formas e resultam em significados que aparentemente para os incrédulos nada significam. Para mim, significam muito, e tudo começa a tomar sentido: a insistência nas escolhas, a intencionalidade no olhar, o lembrança que ficou esmaecida, o cheiro que se evapora, o frasco que ficou no lixo do quarto de um hostel. E a atitude singela de esquentar os pés mutuamente, ganha a forma de sentimentos irrevogavelmente verdadeiros.

Resumidamente, sem rodeios científicos (é que aproveito alguns momentos de folga entre um artigo e outro para a prática da argumentação teórica sem compromisso): nosso sentimento cruzou a ponte, a fronteira, as diferenças e os limites. A sim, os não limites, isso justifica muita coisa. Enfim, eu estou apaixonada...e isso tem me feito um bem danado, ainda mais em tempos de dois artigos em 3 dias...Ai, uma péssima estimativa.

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