Sentia frio na espinha, nos joelhos e também meus pés tirintavam desgostosos com a madrugada. A janela batia, pois o vento irritado insistia em me perseguir.
Longa noite de inverno, as prisões me emudecem e o sorriso ao lado do roupeiro me escraviza. Vigias meu sono que demora a chegar e me depois me leva as profundezas de pesadelos sem nexo. Está frio, meus músculos fracos vegetam na cama desarrumada. É preciso durmir, é preciso sossegar...Fantasmas da madrugada não me deixam a apagar leve, errante, perdido....
É hora de partir, é hora de apagar os resquícios do outro mundo....
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