Eu gritei nos primeiros instantes, mas também o grito breve foi abafado. Tudo se tornaria complacente, lento, venéreo. Tudo se tornaria apenas respingos de suor. Reconheci no entanto seu rosto. Rugas traçadas do canto dos olhos, o rosto fino mais bem desenhado que já conheci. E até mesmo o cheiro que te impregnava não me era estranho.
E arrancaste toda a dor que trazia ali no alto das minhas perturbações. Tudo era perturbação, tudo era a dor alojada no membro não mais estridente. Tudo agora era apenas suor. O corpo calejado, inclinado de costas para tua face. Mais um grito afinal e tinha me arrancado aquela nervosa, angustiante, fatídica ... dor. Estaria livre, então? ....
OBS.: Nem tudo que escrevo aqui deve ser entendido como referência da minha realidade nua, crua, mas pode ser apenas devaneios e resquícios de minhas perturbações, que muitas vezes ultrapassam a barreira do real, do carnal. E eu Não quero ser carne, eu não quero ser só espírito....Tenho este blog como refúgio para loucuras que passam pela minha cabeça, para sonhos que tenho durante a noite, ou apenas para divagações literárias sem desejo nenhum de impressionar, apenas quero escrever, me entendem?? Então para quê, o tempo todo querer julgar??
2 commenti:
Não tive essa intenção...
Sorry!
: )
Hahahahah, Tati, que é isso - não era pra ti não.....
Beijos...
Posta un commento