Pegar o ônibus linha UNIVERSIDADE sempre é promessa de um bom tema para postagem. Corri para alcançá-lo. Esbaforrida sentei num banco atrás da roleta do cobrador. Sozinha. Na parada seguinte uma mãe com um esperto menino, que tinha no máximo 4 anos subiu. A mulher sentou do meu lado. O piá numa facerice só entrou no ônibus a mil, parecia que ia fazer a coisa mais importante da vida dele (quem sabe o tenha sido). Nervoso pediu logo o dinheiro para a mãe:
_Deixa que eu pago. Deixa que eu pago _fala insistentemente o menino.
A mãe lhe deu R$10,00. O piá sem temer correu para o cobrador e com o braço todo estendido, e nas pontas dos pés alcançou o dinheiro para ele, que só via a mão da pequena criatura abanando. Sem baixar a mão o menino esperou o troco e dava risada ao olhar para a mulher.
Entregou o troco correndo na mão da jovem senhora e se foi para a roleta. Agora sim, ele estava fazendo a coisa mais incrível da vida dele, parecia que se aquela roleta não girasse naquele momento ele não seria mais feliz. Tentou, tentou e a mãe pediu para que esperasse mais um pouco.
Eu e o cobrador nos olhamos de canto de olho e rimos. A mãe devido a insistência do filho girou a roleta. E aquele pequeno piázito foi por um instante a pessoa mais feliz do mundo.
Para nós - "adultos" - roletas não precisariam existir.
2 commenti:
Li o post.
E vi o piazinho.
Beijos
Prefiro acredtar que muitos ainda guardamos sorrisos nessas coisas... Adorei o post.
Bjinho*
Sofia
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