martedì, gennaio 29, 2008

Deixa os traços abusados no final da tarde!!!



Ele abusava. Aliás, ele sempre consegue abusar. No calor, na intensidade, na vontade de estar soberado diante dos nossos olhos. E no domingo ele abusou descontroladamente. Gozou na minha cara, e depois sumiu assim, como se fosse apenas uma transa casual.
Que nada, o espero mais uma vez amanhã... Ficam, então os traços do seu abuso...Eita solzão, mas que desaforo diante de mim...Pode abusar que eu ei de te esperar todas as manhãs...

venerdì, gennaio 25, 2008

20 minutos..Uma monografia...E daí???




É engraçado mesmo...há dias que monstros rondam minha cama. Meus sonos tem sido curtos, e minhas angústias tem sido muitas. É aquele velho hábito que temos de sofrer por antecipação. Bom, eu ao menos sou assim.


Seriam 15 minutos de apresentação do trabalho monográfico. "Todo" este tempo para resumir 4 anos de faculdade. Que sentido há nisso, não é mesmo? Para mim, não tinha mais muito. Sonhei que a banca, me desbancava, depois que eu desbancava a banca. Mas, confesso que sou um ser privilegiado, e boas idéias e ousadia nunca me faltaram.


Sou uma jovem sonhadora, em que o mundo é o limite, se é que há limites para isso. Mas sou sofredora, por antecipação especialmente. Sofri. Apresentei em 20 minutos e ouvi a banca. Por sinal nunca fiz uma escolha tão acertada na minha vida. 3 doutores e eu (cercada, felizmente de amigos, colegas, "críticos", irmão e meu amor), críticas tão pertinentes, colocações tão emocionantes, que ficamos empatados.


Eu sabia que meu trabalho não estava tão bom assim. Havia muitos vazios teóricos, e até mesmo analíticos. Mas existia uma grande idéia, uma ousadia, um confrontação com a realidade. Eu assumiu o meu fazer, os meus erros. Enfim, fiquei com 9, minha banca durou uma hora, e agora sou praticamente jornalista, na verdade, fotojornalista. O que mudou na minha vida? Sei lá, sei que agora 2008 está começando, e vai ser um grande ano, certamente.


Obrigado por permanecerem aqui mesmo com as angústias e falta de criatividade deste blog durante este processo monográfico. Agora estou pensando em novos rumos para este espaço, me acompanhem. É hora de ter novos vôos, e apostem eu vou voar...

giovedì, gennaio 24, 2008

Marcas...apenas marcas!!!

Ligeiras horas
das marcas incomplestas
Ligeiros traços
dos brancos que deixaste
Ligeiras horas
que continua a te esperar.

lunedì, gennaio 21, 2008

Sorriso nos lábios de um palhaço triste!!!


Um ser ambíguo. Um ser imprevisível. Um ser inconstante. Um ser em constante mutação. Sofro pela minha própria ambiguidade. Sofro por pensar demais no mundo. É caro, amigo, cá também estou a pensar sobre ele. penso nos emaranhados perversos das noites que não se findaram. Penso nas manhãs imprevisíveis das roupas descoladas. Ás vezes, apenas penso, e então eu choro.

E como chorei ontem durante a tarde, de manhã também e a noite lágrimas e soluços compulsivos. Sou um seu em constante dramaticidade em relação à vida. Menos, menos em alguns âmbitos, claro. Também não sei o que quero dizer com esta postagem. Aliás, não sei o que dizer à muito tempo. Então, não digo nada, e escrevo confusamente. Escrevo por que me sinto alucinada e assim não o fizer enlouqueceria ainda mais.

martedì, gennaio 15, 2008

Um Sherek Gigante!!!


Uma tendinite. Uma olheira funda. Um profunda confusão. Inúmeras sombras. Mais correções na monografia.
Queria virar hippie. Queria também um violão. Queria ter todos os olhos verdes do mundo. Quero apenas os teus. Queria também um Sherek Gigante que rolasse na cama. Queria ainda uma bicicleta para sentir o vento quente batendo na cara. Queria cortar os cabelos. Assistir mais filmes de animação, queria fazer uns 3 filmes também. Queria escrever um livro sobre as alucinações. E queria ser ainda mais alucinada. Mas faço monografia, e por isso não faço mais nada.

lunedì, gennaio 14, 2008

Desconecto as loucuras mais incovenientes...


desconexões desconectas
desconectivamente a vida conectada
Dia lúcido de plenas locuras sórdidas
o sentir, não sentir
o odiar amando desesperadamente tua mão
dia translúcido falta do teu olhar
desconexões
desconectada da vida
desconectada da verdade...
Vista loucura pendular.

venerdì, gennaio 11, 2008

Errar é demasiado humano...

Humana demasiada humana
cansada demasiada cansada
final de tarde demasiado final de tarde
teus olhos verdes demasiado engano
teus atos demasiados frustantes
tua vida demasiado absurdo

Eu? Humana demasiada humana
Errar e que demasiado erro
quem sabe, então, o final de tarde
demasiado pôr-do-sol....

lunedì, gennaio 07, 2008

Frestas...estômago - muito, demasiado Humano...


A sensação de perda, de afastamento. Fazia tempos, que não sentia tais sensações. Quem sabe por que o poeta sempre teve controle sobre suas palavras, sobre suas entrelinhas. Mas ontem enquanto lia Nietzche no seu livre Humano, demasiado humano, me deu aquela sensação já descrita pelo autor "...um rebelde, arbitrário, vulcânico anseio de viagem, de exílio, afastamento, esfriamento, enregelamento, sobriedade, um ódio ao amor". Uma vontade incontrolável de entrar nas frestas, como aquela que tinha sentido horas antes ao fotografar as rachaduras que marcaram a estética do prédio em frente.

Entrei nas frestas, e meu estômago ínfimo se retorceu compulsivamente, e continua assim neste momento, aquela estranha sensação de vulnerabilidade, aquela estranha sensação de medo. Medo de perder, medo de não mais ter, medo de querer não mais ser, ou então de ser...Medo do medo...Putz! Que sensação angustiante, entro mais uma vez mas frestas, naquela vontade de penetrar no escombro mais perverso da minha alma. Quem sabe sofro, quem sabe volto a poetizar.

Sabe aquela vontade de correr, de ter nos braços, de amar, de chorar baixinho, de querer ter mais perto, de ser intenso, de olhar nos olhos, aquela angústia mais uma vez de perder...E o poeta não queria perder, mas ele é apenas um velho moralista, apanhador de pássaros, e eu continuo com o estômago embrulhado, não quero te perder....Humano, demasiado humano, é isso que somos....meros, hipócritas humanos

mercoledì, gennaio 02, 2008

Horas....passam...devagar...

tristes horas
passam entre os dedos de seda
tristes horas
arranham entre gargantas sedentas
tristes horas
martirizam os devaneios tortuosos
tristes horas
queimam jeitos involuntários de ser
tristes horas
pesam nos braços calejados
tristes horas
repousam neste dia longo, longo
e triste...
mas são apenas tristes horas...já passando...