Tal é minha indignação!Ontem se iniciou a Feira do Livro de Santa Maria e eu teria muitas coisas para falar se minha indignação não fosse tamanha. Poderia falar dos muitos livros, do espírito da poesia no ar, do encontro das pessoas para essa confraternização na praça. Poderia ressaltar o Troca Livros, a cesta de poemas, por uma moeda. Enfim toda magia que enfeita a Praça Saldanha Marinho e que traz um pouco do que poderia identificar Santa Maria como cidade cultura.
Mas ao invés de falar sobre tudo isso, vou ter que me deter em refletir sobre dois fatos que ontem me indignaram e me fizeram perceber o quanto a imprensa é pífia e despreocupada com a seriedade das informações, quando menos preocupada com seus leitores ou com o comprometimento com o verdadeiro jornalismo. Sinto-me com a liberdade de aqui expor minhas idéias, pois como já disse anteriormente, sou estudante idealista, que ainda acredita que um novo jornalismo pode ser feito, ou ao menos que o antigo tenha comprometimento com a sociedade.
Mas vamos aos fatos! Todo ano o estúdio 21 participa da feira do livro fazendo uma cobertura do dia-a-dia da feira e através de um telão na praça apresentamos um pouco do que acontece. Nesse ano vai ter um pequeno quadro no programa que se chama “Causos da Feira”, que vai retratar através das pessoas que a muitos anos participam dessa feira um pouco das história que aconteceram nos bastidores do evento. Então fiquei responsável, ontem por buscar um desses causos. Mas minha surpresa foi grande quando ao falar com meu entrevistado ele pede licença para contar uma história engraçada sobre a imprensa, diria na verdade que a história é triste até mesmo lamentável. E eu, é óbvio que permito ao meu entrevistado que conte essa história.
Nos primórdios da Feira do Livro de Santa Maria, as condições não eram tão sofisticadas como hoje. Diz Josmar que quando chovia muito, o negócio era fechar as baracas e ir para casa esperar o tempo abrir. E foi isso que ele fez numa tarde de domingo, chegou em casa e dormiu. Depois de horas de sono, ele acorda e percebe que o sol brilha forte lá fora e então eufórico retorna a feira. Ao chegar à praça os comentários são acirrados em relação a uma reportagem que saiu no jornal A Razão. Sei que um autor estava autografando um livro na praça, mas ao invés de ser colocado uma foto do escritor, ou até mesmo do livro, o que apareceu na reportagem foi à foto de um boi. Sinceramente, não encontrei explicação para o fato. Bom, apesar do constrangimento e da gafe, o ocorrido se tornou motivo de piadas. Triste fim para um Jornal ser motivo de piadas de escritores ao invés de ser motivo de poesias.
Continuando! A minha indignação aumentou consideravelmente à noite, quando fui assistir ao Cine Clube Lanterninha que está apresentando o ciclo de filmes italianos. Depois de assistir ao filme magnífico Ladrão de Bicicletas, aconteceu a discussão do mesmo. Entre algumas falas eis que uma moça decepcionada, fala do que o Jornal Diário de Santa Maria tinha divulgado. Não é que o jornal contou o final do filme descaradamente o que acabou com a expectativa de qualquer um que viesse a assisti-lo e, além disso, o jornal coloca inverdades sobre o filme de coisas que não fazem parte do mesmo. Então, imaginem minha cara de perplexidade, aliás, a cara de todo mundo.
Não sei se foi coincidência ou não, afinal duas situações ridículas da imprensa de Santa Maria no mesmo dia é muita coisa, para quem pretende ser jornalista. Ao menos foram duas situações de diferentes jornais, o que prova que a imprensa como um todo está descomprometida com os interesses dos leitores, com a verdade das informações, e principalmente está cercada de jornalistas despreparados, mirins, poderia se dizer, e que apenas entram na lógica do mercado, sem se darem conta das aberrações que cometem com a profissão. Não é por nada, Clarissa, que os brasileiros são os mais desconfiados com a mídia, ainda bem que não nos iludimos mais a partir do discurso que o Bial propôs domingo no Fantástico de que somos comprometidos com o bom jornalismo. Mentira! Essa imprensa é uma grande mentira, não que o Garotinho esteja certo em fazer greve de fome, mas sejamos mais críticos com essa mídia hipócrita, que quer nos impor inverdades sobre a realidade. Pobres escritores caracterizados como bois e pobres filmes italianos deturpados pela imprensa de Santa Maria.
Mas ao invés de falar sobre tudo isso, vou ter que me deter em refletir sobre dois fatos que ontem me indignaram e me fizeram perceber o quanto a imprensa é pífia e despreocupada com a seriedade das informações, quando menos preocupada com seus leitores ou com o comprometimento com o verdadeiro jornalismo. Sinto-me com a liberdade de aqui expor minhas idéias, pois como já disse anteriormente, sou estudante idealista, que ainda acredita que um novo jornalismo pode ser feito, ou ao menos que o antigo tenha comprometimento com a sociedade.
Mas vamos aos fatos! Todo ano o estúdio 21 participa da feira do livro fazendo uma cobertura do dia-a-dia da feira e através de um telão na praça apresentamos um pouco do que acontece. Nesse ano vai ter um pequeno quadro no programa que se chama “Causos da Feira”, que vai retratar através das pessoas que a muitos anos participam dessa feira um pouco das história que aconteceram nos bastidores do evento. Então fiquei responsável, ontem por buscar um desses causos. Mas minha surpresa foi grande quando ao falar com meu entrevistado ele pede licença para contar uma história engraçada sobre a imprensa, diria na verdade que a história é triste até mesmo lamentável. E eu, é óbvio que permito ao meu entrevistado que conte essa história.
Nos primórdios da Feira do Livro de Santa Maria, as condições não eram tão sofisticadas como hoje. Diz Josmar que quando chovia muito, o negócio era fechar as baracas e ir para casa esperar o tempo abrir. E foi isso que ele fez numa tarde de domingo, chegou em casa e dormiu. Depois de horas de sono, ele acorda e percebe que o sol brilha forte lá fora e então eufórico retorna a feira. Ao chegar à praça os comentários são acirrados em relação a uma reportagem que saiu no jornal A Razão. Sei que um autor estava autografando um livro na praça, mas ao invés de ser colocado uma foto do escritor, ou até mesmo do livro, o que apareceu na reportagem foi à foto de um boi. Sinceramente, não encontrei explicação para o fato. Bom, apesar do constrangimento e da gafe, o ocorrido se tornou motivo de piadas. Triste fim para um Jornal ser motivo de piadas de escritores ao invés de ser motivo de poesias.
Continuando! A minha indignação aumentou consideravelmente à noite, quando fui assistir ao Cine Clube Lanterninha que está apresentando o ciclo de filmes italianos. Depois de assistir ao filme magnífico Ladrão de Bicicletas, aconteceu a discussão do mesmo. Entre algumas falas eis que uma moça decepcionada, fala do que o Jornal Diário de Santa Maria tinha divulgado. Não é que o jornal contou o final do filme descaradamente o que acabou com a expectativa de qualquer um que viesse a assisti-lo e, além disso, o jornal coloca inverdades sobre o filme de coisas que não fazem parte do mesmo. Então, imaginem minha cara de perplexidade, aliás, a cara de todo mundo.
Não sei se foi coincidência ou não, afinal duas situações ridículas da imprensa de Santa Maria no mesmo dia é muita coisa, para quem pretende ser jornalista. Ao menos foram duas situações de diferentes jornais, o que prova que a imprensa como um todo está descomprometida com os interesses dos leitores, com a verdade das informações, e principalmente está cercada de jornalistas despreparados, mirins, poderia se dizer, e que apenas entram na lógica do mercado, sem se darem conta das aberrações que cometem com a profissão. Não é por nada, Clarissa, que os brasileiros são os mais desconfiados com a mídia, ainda bem que não nos iludimos mais a partir do discurso que o Bial propôs domingo no Fantástico de que somos comprometidos com o bom jornalismo. Mentira! Essa imprensa é uma grande mentira, não que o Garotinho esteja certo em fazer greve de fome, mas sejamos mais críticos com essa mídia hipócrita, que quer nos impor inverdades sobre a realidade. Pobres escritores caracterizados como bois e pobres filmes italianos deturpados pela imprensa de Santa Maria.
2 commenti:
Bom, a pedidos de um colega de jornalismo, gostaria de me desculpar pela generalização quando falo da má conduta da imprensa. Afinal, ainda existem pessoas e empresas competentes e que sim assumem o jornalismo como sério e responsável...
Essa resposta negativa ainda é a salvação do bom jornalismo, Frã. Eu confio na nova geração!
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