lunedì, luglio 31, 2006

Ruínas da minha alma? Ou apenas ruínas...

Frestas frias e vazias
Cores quentes e ensolaradas
Ruínas que te devorarias
Da ação quase impensada.


Espaços entreabertos
Raios de sol devagar
Teus olhos encobertos
Da mais breve vontade de te olhar.


Penetras ali, como penetras em mim
Sinto-te vazio, como te sinto aqui
O vento que toca sem estar afim
E desvia na janela logo ali.



Sombras perduram
Do passado que aqui te vi
Marcas que ainda relutam
Quando penso que um dia estive em ti.


Alma irrequieta, sabes que sou
Do meu calmo devagar aconchego
Sempre a te esperar estou
Quando ainda lembro o toque do teu beijo.



Mas, me restam somente as sombras
De uma vida peregrina
E por mais que tu te escondas
Serás sempre apenas minhas ruínas...



Ruínas de uma casa velha de Ivorá na Quarta-Colônia. A quem insista em dizer que são ruínas da minha alma, será? Ta aí uma boa pedida pra quem gosta de por a mochila nas costas e descobrir coisas diferentes, simples e misteriosas.

Uma homenagem pra quem pediu mais um pouco das minhas fotos...Valeu amigos...

Minha vida é um filme e da dela também...

Subimos as escadas conversando, percebi que aquela história era longa o bastante para três andares somente. Adentramos no apartamento e devagar ela contava cada detalhe da façanha daquela tarde, ou melhor, do final de triste daquela tarde. Já sentada no sofá ela continuava a balbuciar os pedaços que restaram de seus sentimentos. Percebo que o frio aumenta e a bateria atrás de si também estava desmontada, porém isso é apenas uma coincidência.

Novelas, filmes, livros, poesias, músicas. Sim, no cinema, na literatura, no teatro, em todas as artes, sem exceção, as histórias de amor sempre são uma “carta na manga” para atingir os espectadores, os apreciadores dessas artes. Mas, por que será que histórias de amor nos fazem parar em frente a uma tela, seja ela de cinema ou de pintura e faz cair lágrimas de nossos olhos?

A resposta não seria tão difícil, não fosse o fato de todas essas artes se basearem na vida real para a inspiração, de assim a transformá-la. Sim, por que nem mesmo a arte contemporânea está livre do repertório da vida real, que dá base para as suas criações. E aí, me ponho a pensar e refletir sobre histórias reais de amor.Podem não ser tão grandiosas e emocionantes como as de uma novela, mas basta ter por personagens seres humanos reais, para nos tocar e nos fazer refletir sobre certas maneiras de encarar situações de amor.

Ali no sofá permanecemos um bom tempo entre lamúrias do acontecido, confesso que no começo até parecia cômico. Impressionava-me como ela falava sem uma lágrima despontar do seu olho. Sim, estava em frente a uma história de amor frustrada. Onde sentimentos bons deram espaço ao egoísmo, a uma relação doentia. Assim, passamos um bom tempo de confidências, nem mais sentia o frio daquela noite gelada, estava apenas compenetrada naquela história que de uma vez linda, agora se tornara absurda.

Uma relação de três anos que por vezes ela acreditava ter sido perfeita, fora destruída em tão pouco tempo com mentiras, brincadeiras de sentimentos alheios, enfim de amor exclusivo a si mesmo, sem cuidar dos interesses do outro. Não demorou muito para que lágrimas despontassem daqueles olhos tristes. Devagar só segurei sua mão, afinal ainda não tenho o poder de interferir em roteiros de histórias reais. Era o máximo que podia fazer a não ser ouvir, segurar sua mão e apenas refletir. Afinal, como o ser humano pode ser tão egoísta a ponto de brincar com os sentimentos do outro sem perceber o mal que pode estar fazendo para a vida alheia, ou então fazendo propositalmente para alimentar seu próprio ego?

Assim, como eu, vocês já viram histórias como essas em novelas, não é mesmo, e na vida real também, mas você já se pôs a pensar quantas vezes fizeste isso, ou quantas vezes não foi cúmplice de histórias como essas na sua vida real? Eu fui e sou por isso parei para pensar. E agora o que dizer?

Nos roteiros de novela, de filmes os finais podem ser bem mais facilmente revertidos e normalmente estes são felizes. Não tenho dúvidas que na nossa vã realidade, também, teremos um final feliz, mas para quê ter que viver com tanta dor, se às vezes tudo depende de uma escolha apenas? Sei também, que assim como o roteirista tem dificuldades pra escolher as melhores cenas, o ser humano sofre a complexidade de uma escolha.

Por que escolhas são complexas, não há dúvidas. As escolhas demandam perdas, demandam espírito de mudança, demanda a coragem de correr riscos. Escolher é um jogo, onde se pode ganhar ou perder. Porém, não se deve parar de jogar (mas que clichê) assim como não se deve parar de criar e muito menos parar de viver e acreditar em histórias de amor.

Não tenham dúvida, que esse texto é um apelo a todos vocês seres humanos, que vivem em frente às telas, que se relacionam, amam e acreditam no outro. Sim, a todos vocês eu peço para que reflitam sobre o que estão fazendo com os sentimentos dos outros, com seus filhos, com seus esposos, com seus amigos, com seus namorados, enfim pensem até que ponto nosso amor próprio não desconsidera o que os outros sentem. Tentaremos ser um pouco melhores. Assim, o olho brilhará mais por lágrimas de felicidade e nossas histórias reais também terão um final feliz.


Eu quero segurar a mão mais vezes, mas não pelo mesmo motivo. Eu quero ter o direito de ver todas às relações com raízes fortes, que não vai ser uma breve tempestade capaz de destruir tudo que já foi plantado. Sim, as coisas podem acabar, mas não preciso acabar da forma mais fatal e cruel, podem simplesmente acabar pelo ritmo natural das necessidades humanas. Não acham? Então, façam a sua parte.

venerdì, luglio 28, 2006

Meu Deus!!! 100 e agora...Parabéns, será??

100, um número que poderia dizer nada a princípio. Agora, quando se trata de 100 postagens já não sei o que dizer mesmo, quanto menos o que pensar ou seria o que escrever? Sim, por que conforme a idade avança mais relapsa fica nossa memória, como diz a Carlinha é o velho, no caso o Alzeimer. Realmente o que escrever quando na verdade se está extasiada de alegria por finalmente perceber que valeu a pena mesmo se arriscar.

Aparentemente, parece fácil ter um blog, no começo a empolgação é total. Muitos textos, poesias, enfim idéias. Mas, com o tempo a rotina do nosso dia-a-dia já não permite mais escrever tanto, a inspiração já não é a mesma. O layout verde se torna enjoativo e a vontade de assim desfazê-lo percorre os dias.

O bom é que essa crise é repentina como todas as outras de nossa vida, aí aos poucos a inspiração volta a fervilhar na mente, o verde ganha um novo sabor e dinamismo com o jogo de novas imagens que se tornam, conforme nosso desejo, em poesia. Assim, mais uma vez a poesia vai rimando, o ritmo das palavras ganha nova vida e então se chega um dia a completar aniversário de 100 postagens.

Umas postagens mais consistentes, outras vagas palavras perdidas num desabafo lamentoso de mais um dia, de mais uma situação. Mas, enfim aos poucos ele vai ganhando vida própria, caracteriza sua própria personalidade e como um ser humano vai amadurecendo temporariamente. Tanto que sobreviveu aos 100.

Aos poucos ele vai se tornando conhecido por umas pessoas que passam continuamente e deixam suas marcas, por outras que esporadicamente o vê, mas que sempre que puder da uma espidinha por trás da cortina. Se sobreviver aos cem não é fácil, mas difícil com essa idade é ter coragem de continuar. Mas, aí me perguntam se vale a pena.


Bom, uma pergunta que não é muito difícil de responder depois que se chega aos 100 e se percebe que ele é bem freqüentado e que as pessoas se identificam com este blog, ou melhor, com suas palavras, ou será que seriam minhas. Por que como disse anteriormente no texto abaixo comunicação é uma busca constante do outro para suprirmos nossas necessidades, através do que ele tem como necessidade. Não sei ao certo se assim o faço, sei que esse blog tem suprido muitas das minhas necessidades. Escrevo, vivo, penso, fotografo, desabafo, critico, enfim vejo nele um belo refúgio para resolver muitas confusões da minha mente e da minha alma. O fato é que se conseguir de alguma forma causar reflexão em vocês que aqui estão lendo já me sinto muito realizada, certamente.

Então, gostaria de convidá-los a participar deste aniversário que por mais que pareça uma idade elevada, essa criança, aliás esse blog está apenas no começo de sua caminhada, diria que ainda está a gatinhar. Independente do tipo de pessoas que seja, quero sentir sua presença por aqui a observar essas:


Palavras vãs
Aprisionam meu corpo sedento
Palavras Perdidas
Acarretam a busca do vento
Palavras sombrias
Cobrem nossa vontade de amar
Palavras rabiscadas
Persistem em testemunhar
Palavras erradas
É o que escrevo quando penso
Somente e sempre no teu olhar
.

Poesia escrita em frente à imensidão do mar de Florianópolis e cabe bem a esta data, creio eu. Beijos amigos e obrigado pela visita.

martedì, luglio 25, 2006

Uma porta, sempre aos meus olhos, nem sempre aos teus...

A dualidade das idéias ou seria o contradizer de opiniões, enfim não se pode responder com exatidão, quando falamos de relações humanas, de diferentes percepções da realidade. Vivemos numa busca constante de persuadir o outro através do que acreditamos, não é mesmo? Mas, como conseguir conquistar o outro, ou então apenas fazer com que esse outro aceite o que dizemos e acreditamos?

Uma resposta muito difícil de se responder, creio eu, se não fosse o fato de que estudo semiótica. Sim, devemos buscar o outro a partir de suas necessidades, até por que se o buscamos é por que já temos alguma necessidade em relação ao outro. Mas, alguém poderia me ensinar a fórmula para saber qual a necessidade do outro, se nem mesmo nossas necessidades temos conhecimento.

Mas, por que me coloco a escrever essas complicações da comunicação, que na verdade são as complicações com que lidamos na nossa vida? Por que, é isso! Lidar com necessidades, com desejo de persuadir e principalmente com pessoas é sempre um desafio, até mesmo para nós que nos dizemos comunicadores.


O fato é amigos, que quando se sentirem com a garganta arranhando, com o coração acelerado e com lágrimas cutucando o fundo do olho, nunca esqueçam que seres humanos têm necessidades diferentes e que isso basta para justificarmos o fato de nem sempre nos entenderem. É pode ser decepcionante, mas, no entanto não vale e pena se contrapor as diferenças, temos que tentar entendê-las por mais que saibamos que um pouco antes atrás da cortina os seres humanos te fizeram acreditar em outra coisa.

Diferentes de muitas das outras vezes me calo. Por que? De repente por que não tenho razão, de repente por que não vale a pena se contrapor a indiferença. De repente por que sou covarde mesmo. Mas, quem não foi um dia?

Uma porta? Aos meus olhos quero que seja e aos teus será que conseguiremos ultrapassar?

mercoledì, luglio 19, 2006

Uma brisa do mar para todos meus amigos...

Assim de leve elas batiam na areia
Iam, voltavam, se sobrepunham.
Claras, negras,
Violentas e bem calmas
Desmancham-se nas pedras
Afundam-se no infinito
Constroem-se com mais força...
E assim mais uma vez voltam...

Essas são as ondas do mar de Floripa
Mas, essas poderiam ser as nossas amizades..


Uma mensagem bem breve para esse dia do amigo, pois como estou em Floripa e estou sem tempo, preciso aproveitar ao máximo, umas das minhas melhores amigas...Feliz dia do amigo e semana que vem tem mais...A foto foi cedida por Anaqueli Rubin que também está curtindo uma praia por aqui...

sabato, luglio 15, 2006

Espiando sobre nós a ambiçào de quem quer muito além...

Como haveria de não falar de seus olhos
Sim! Os meus sãos claros
Mas é aos teus que querem olhar...

Como haveria de não falar de teu cheiro
Sim! O meu cheiro
Mas é o teu que muda minha vida...


Como poderia não falar de tua pele
Sim! A minha é clara
Mas só com a tua pele morena ela se destaca...

Como haveria de Não falar de ti
Sim! Falar de mim
Pois para falar de mim hoje, teria que passar por tua vida, simplesmente...

Como Não temer o vento norte
Sim! Eu temo
Pois sei seu poder...

Eu pedi: e ele me trouxe você
Mas, tão rápido ele te levou
E para mim restaram palavras.
Vento Norte, eu, você e esses mistérios de mais alguns momentos

Mas como todo vento norte, um dia você volta
E como das flores, de leve espero teu cheiro mais uma vez.
Castigo? Sim, mas como não haveria de ser...
Sofro? Mas, como haveria de não sofrer se minha ambição vai além do que a vã racionalidade permite...


Existem um preço pra tudo, não é mesmo? Mas, só não consigo agregar valor a tua presença...Sim, mas que triste ambição, morrerei por esta, eu sei! E vocês flores não me venham questionar, já basta espreitarem de leve sobre mim...

Apenas uma poesia leve, para alguém muito especial, na verdade para todos, e umas fotos bonitas para que todos sintam por uma semana o perfume delas, já que me ausenterei sem postar por essa semana...Mas aguardem amigos, um texto sobre o dia do amigo com certeza vem aí...Me ausentarei, sabem por que??? Heheheh, Floripa que nos aguarde...Abraços...

giovedì, luglio 13, 2006

Ruínas de uma noite de vento Norte...

Meu tênis all star caminhava devagar pelas ruas de Santa Maria, naquela noite quente de vento forte. Minhas calças rasgadas eram resquícios daqueles velhos tempos que a noite de hoje me recordava. Andava sem sentido, só ouvi ele dizer “quero ir pra um lugar que tenha pessoas legais”. Sim, eu também queria, mas não podia, realmente. Prossegui sozinha por essas ruas tortas e meu all estar brigava com os papéis que na rua voavam loucamente.

Os cabelos ficaram desgrenhados e aquele ar quente me dava vontade de carne quente. Sim, acabava de assistir ao filme Garotas do ABC, e aquela mulata tinha me despertado instintos inquietos, estava excitada isso era fato. Mas precisava me conter, mesmo que o que me conteria seria apenas a tua carne, sim a tua forma. Mas enfim, olhei de repente para a lua que permanecia ali exuberante, porém ao seu redor um manto disfarçava um pouco seu brilho inquietante. Não, não era o brilho inquietante, mas sim, sim aquela aura ao seu redor.

Peguei o ônibus pra casa, uma longa viagem de contemplação aquela lua. Subi depressa as escadas intactas do prédio antigo, meu all star mal pisava um degrau, para se contrapor a outro. Meu ritmo havia mudado, queria rapidamente adentrar no meu esconderijo. Mas o corredor continuavam parado fingindo não me ver, as vidraças continuavam quebradas e as portas continuavam lado a lado, díspares. 2146.

Procurei desesperadamente a chave, que entre tantas coisas da minha bolsa se mantinha perdida, quando a encontrei foi o buraco da porta que se tornou difícil, enfim consegui dar duas voltas e entrei. Um ar gelado bateu na minha face oleosa, uma grande diferença entre lá fora e ali dentro me fizeram sentir frio, senti uma grande abandono daquelas paredes úmidas. Percebi que a janela estava fechada há dias. Porém, mais coisas passaram a me inquietar. Sim, de um lado roupas jogadas ao chão, na parede o quadro estava mais torto do que nunca. O roupeiro de portas marrons estava escancarado e os calçados se amontoavam num canto escuro.


Entrei um pouco mais, e livros e revistas permaneciam sobre a escrivaninha indo contra a disciplina das lições, sob as cadeiras casados desarranjados, toalha molhada. As fotos estavam ali jogadas sobre o chão. Não hesitei em pegar a tua foto que desenha perfeitamente as formas de teu rosto, a tua grossa sobrancelha, tua marca sobre a boca, tua pele morena, teu cabelo escuro e teu olhar verde. Parei imediatamente em frente a janela e bem devagar uma lágrima corre do meu rosto e pinga ligeiramente sobre sua foto.


Sim, foi muito breve como tudo aconteceu, mas meu corpo se misturou aquele vento forte, minhas lágrimas jorravam compulsivamente, meus livros foram derrubados com violência no chão, minhas roupas foram chutadas pelo meu all star vermelho e a cama conseguiu ficar pior do que estava. Sentia vontade de carne, sentia vontade daquela carreira branca do passado, sentia vontade daquele cheiro entorpecente que me faria parar, relaxar. Sentia vontade de ti. Sim, é a ruína do meu quarto, ou a ruína daquela noite? Não! Era a ruína da minha alma perdidamente apaixonada. Passou. Sim, mas como doeu. Quem nunca se sentiu assim numa noite de vento norte?

Na foto ruínas de uma casa antiga na Quarta-colônia, dela levo a possibilidade de luz na minha vida, de luz pra mais uma noite...

mercoledì, luglio 05, 2006

Fui conquistada...agora não tem como voltar atrás, só se isso der um filme...

Acabo de “filosofar” com um novo amigo filósofo, chegamos a tristes conclusões de que o excesso de informações nos podam a sensibilidade, de alguns, é claro. Mas eu como uma boa e antiga idealista continuo convencida na potencialidade das idéias e tento a cada nova situação renovar minha esperança naquilo que acredito. E por que haveria de acreditar? Por que sou apaixonada pela vida e por iniciativas que fazem dela mais bela. Mas do que me proponho a falar?

Devagar eles se aproximam, alguns são apaixonados, outros espectadores, apenas. E os outros? Os outros descobrem ali no telão da praça a oportunidade de aguçar a sensibilidade. Parados, temem a descoberta, o olhar permanece fixo na tela. Não sei ao certo se sentem a emoção de ser a primeira vez, ou se já conseguiram deixar-se envolver pela história, de repente até já tenham se identificado com algum personagem. É isso, cinema na praça, cinema no teatro, cinema no cinema. O barulho do projetor é algo inesplicável, não tem como não despertar da alma a emoção por essa arte, diria até mais do que a própria obra.


Dos olhos dela resplandece uma luz, mas ela é apenas uma personagem fictícia, dos olhos da outra resplandece curiosidade e fascinação, mas ela é apenas uma personagem real. Mas essa é a luz: a luz do projetor, a luz dos olhos, a luz do lampião no interior do RS. Essa é a luz do cinema. Essa é a luz do Santa Maria Video e Cinema.

E ele diz “pai vamos lá”. Ele é apenas um menino de 4 anos encantado com a tela e insistindo “pai, isso é cinema”. E eu que não sou mãe, quanto menos pai, sinto que uma lágrima cutuca o fundo do meu olho. Também, vai dizer para quem quer futuramente viver de cinema, é muito bom ouvir que o futuro pensa nele. Pois, “A esperança renova-se, em cada olhar, principalmente no olhar das crianças” Juliano Mendes. www.photografos.com.br/jmendes

Nervosa, Nervosa, diria
Freneticamente pensamentos borbulhantes
Perpassam neles possíveis imagens
E nas imagens já feitas
Sim, uma possível sociedade
Dos ideófagos anônimos ( sei, sei, Rafa)
Quem sabe os novos beat
Mas enfim, a mão corre o papel
A cabeça corre pelo Super 8, pelo 16mm
Atos, estória, intenção
Idéias, imagens, paixão
A máquina de escrever
Mais uma personagem real ou fictícia.
A edição, a conclusão, a percepção
É isso, é isso.
Minhas idéias, teus olhos
Nossos desejos alcançados, cavados, gravados
Em video, 35 mm, digitalizado
Sim, um final perfeito
Para quem? Uma ideófaga, imaginófaga, literófaga, ou idiófaga
Quem sabe, eu, você, e todos nós
Então? In the Oscar goes to… (sera que é assim?)


Homenageados da noite... opa deste post, meus colegas da oficina de Documentário do SMVC, parceiros do mesmo sonho e de muitas idéias. Ao Santa Maria Video e Cinema e seus idealizadores... E enfim a todas as pessoas que me inspiram e outras que me fizeram aporender a gostar de cinema, mesmo que indiretamente, Maurício, Gabriel (www.vinteequatroquadros.blogspot.com ), Pati, Cassol, Jair, Sérgio, Carolina, enfim idealizadores próximos da minha realidade, de uma grandeza sem igual... Película, Super 8, 35 mm...máquina fotográfica... Uma grande idéia, uma máquina na mão e vontade no olhar, Basta??? Tente você mesmo. Na foto Dolores, personagem do Curta Dolores...