Observar borboletas é como observar a própria vida. Conclusão que cheguei numa tarde de natal em que repousava sobre saudades da minha família longe e de desejos que papai noel não me atendeu, mas quem sabe ainda me atenderá.
martedì, dicembre 26, 2006
As borboletas estão voando, a dança louca das borboletas...
Observar borboletas é como observar a própria vida. Conclusão que cheguei numa tarde de natal em que repousava sobre saudades da minha família longe e de desejos que papai noel não me atendeu, mas quem sabe ainda me atenderá.
venerdì, dicembre 22, 2006
Nas entrelinhas da poesia, o recomeço!!!
Dizem os poetas que tudo na vida vale a pena se for motivo de poema. Quem sou eu para contradizer poetas, já que de poesias podemos alimentar nossa objetiva vida, com ao menos breves emoções.
Mas me pergunto como ver rimas poéticas no ano de 2006? Quando na política a corrupção toma conta de nossas telinhas, os corruptos retornam as urnas e delas saem eleitos, comprovando que a memória do povo brasileiro tem se esvaído. Como pensar em poesia, quando o Brasil perde a Copa do Mundo e tanta gente perde a vida pelo mundo. Enfim, posso estar sendo drástica demais, quem sabe já esteja fazendo poesia, levando em conta o pessimismo em que estavam inseridos vários poetas.
2006 porém aos poucos se despede junto ao pôr-do-sol de mais um ano e independente da situação política do nosso país, cada um de nós deixa muito mais do que o descrédito no poder público, deixa dramas pessoais, problemas familiares resolvidos, ou quem sabe muito mais problemas. Isso, também parece final de novela das oito, mas o que quero dizer com tudo isso?
Falava de poesia, depois da retrospectiva dramática, ou para muitos, apenas uma retrospectiva feliz de mais um ano, tudo isso para lembrar das palavras do poeta Mário Quintana, que em versos foi capaz de sintetizar a magia de qual dependemos para continuar a acreditar no tempo, e por que não 2007? Vamos ao verso, então: “Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia primeiro do mês e de cada ano novo, é que nos dão à impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça”.
O que eu quero? Além dos olhos verdes? Felicidade...
lunedì, dicembre 18, 2006
Difuso meu viver...
Muitas vezes já me troquei por ti
Sinto tua falta absurda
A vontade de teus abraços
De teus olhos verdes e confusos
Sem você sou possuída pela outra face do espelho
Me troco por mim mesmo
Numa busca infindável
De outros tantos braços e olhos
Agora que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Reflito o que tento
O desepero que se apossa da minha alma
Antes bonita no reflexo
Agora difusa em mim mesmo...
mercoledì, dicembre 13, 2006
Me levaste contigo, ou será que um dia cheguei a voltar?
Prendeste-me dentre as horas, os minutos, os segundos daquela tarde vazia em Santa Maria. Deveria ter ido por tais ruas, mas prefiri acompanhar teus passos. Não conseguia me desvencilhar da tua presença e virar as costas para ti era como te perder aos poucos.
Por isso me desfiz de tudo e permaneci, contigo, com teus conflitos, com teus caminhos, com teus sonhos, com tuas palavras. Ambições, complementos de mim, distantes de tudo. Viajei entre teus passos, entre teu sorriso, entre tuas piadas infames, entre as cores do teu trabalho, entre meus sentimentos.
E depois de tudo, você diz que eu dificulto as coisas. Porém, amigo não sou eu, mas sim, minha alma que se dá conta que nada mudou: minhas mãos suam, minhas pernas se desnorteiam, meu olho brilha, minha garganta seca. Beijo-te, então, com saudade e vontade de tudo mais. Fecho a porta do seu carro e você me leva contigo. Simplesmente.
lunedì, dicembre 11, 2006
Meus passos trôpegos, procuram caminhos...
Fotos: Francieli Rebelatto
Modelo: Anaqueli Rubin...lindona...
giovedì, dicembre 07, 2006
95/ 9+5/15-1. Números o que eles falam, dizem sobre você?
9+5 é 15 – 1
15 desmembrando é 1+5
1+5 dá 6
6/2 igual à 3
3 é meu número da sorte
Sorte, me lembra azar
Azar remete a gato preto
Mas na falta de um preto serve um cinza?
Cinzento estava o dia
E o gato traiçoeiro me apreciava
Apreciava minha máquina também
Dois garotos da ponte
A ponte era alta
Altura me dá medo
Medo se esconde por traz do olhar do gato
Mas no olhar do gato me vejo refletida
O reflexo seria meu medo?
Ponto te interrogação remete a uma pergunta
Pergunta são coisas difíceis
Difícil acreditar em numerologia
Números? 95.
E agora como continuar essa história?
mercoledì, dicembre 06, 2006
Pessoas são como música...
Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando no fundo, quer há uma melodia brilhando no disco do olhar. Procure escutar.
E de poderem alcançar todos os vôos, de poderem vibrar com todas as notas, de poderem cumprir, afinal, todo sentido que a elas foi dado, pelo compositor.
Pessoas são músicas como você! Está ouvindo? Como você!
Pessoas têm que fazer sucesso. Mesmo que não estejam nas paradas. Mesmo que não toquem no rádio.
lunedì, dicembre 04, 2006
Vieste! Breve,intenso! Partiu!
Retornas-te mansamente sobre o manto de luz que o guiava, se escondeu na retina do meu olhar agora úmidos. E eu permaneci imóvel, a contemplar seus últimos passos. Agora éramos nós, eu, e a magia que trouxeste para minhas poesias. Adormeci mais uma vez, e de manhã tentei acreditar que tudo não passava de um sonho. Mas, infelizmente, enganei-me: a taça estava ali, e o cheiro de seus passos mansos pelo ar tocavam meu corpo novamente.
Será que há de voltar nesta noite, também?
OBS: Fotos do Espetáculo Dom Quixote, que fotografei na semana passada em Santa Cruz do Sul, no Projeto Diálogos Ambientais, promovido pela Empresa Souza CRuz.
sabato, dicembre 02, 2006
Rostos, rugas e risos de tantas Marias...
Rostos, rugas e risos Dilatados nas pálpebras semi-cerradas Visíveis na pele morena Escondidos na pele rosada Rostos que correm as lágrimas sofridas Rugas que carregam vestígios dos dias Risos bonitos, escondidos, guardados Nas marcas escuras que escondem teus olhos. Rostos, rugas e risos Perdidos, achados, banidos. Iguais perante o dia Distante à luz da lua Rostos, rugas e risos Espalhados nas pupilas de tantas Marias... |