
Observar borboletas é como observar a própria vida. Conclusão que cheguei numa tarde de natal em que repousava sobre saudades da minha família longe e de desejos que papai noel não me atendeu, mas quem sabe ainda me atenderá.



Dizem os poetas que tudo na vida vale a pena se for motivo de poema. Quem sou eu para contradizer poetas, já que de poesias podemos alimentar nossa objetiva vida, com ao menos breves emoções.
E depois de tudo, você diz que eu dificulto as coisas. Porém, amigo não sou eu, mas sim, minha alma que se dá conta que nada mudou: minhas mãos suam, minhas pernas se desnorteiam, meu olho brilha, minha garganta seca. Beijo-te, então, com saudade e vontade de tudo mais. Fecho a porta do seu carro e você me leva contigo. Simplesmente.
E de poderem alcançar todos os vôos, de poderem vibrar com todas as notas, de poderem cumprir, afinal, todo sentido que a elas foi dado, pelo compositor.
Pessoas são músicas como você! Está ouvindo? Como você!
Pessoas têm que fazer sucesso. Mesmo que não estejam nas paradas. Mesmo que não toquem no rádio.
Rostos, rugas e risos Dilatados nas pálpebras semi-cerradas Visíveis na pele morena Escondidos na pele rosada Rostos que correm as lágrimas sofridas Rugas que carregam vestígios dos dias Risos bonitos, escondidos, guardados Nas marcas escuras que escondem teus olhos. Rostos, rugas e risos Perdidos, achados, banidos. Iguais perante o dia Distante à luz da lua Rostos, rugas e risos Espalhados nas pupilas de tantas Marias... |