Estavam assim, lado a lado, descrentes dos dissabores, mas dispostas nos desamores a serem mais uma vez elas. O olhar ainda baixo lastimava a falta de sabores no deleito da outra noite. O olhar por vezes alto debruçava no leito fresco de seus colos.
Tenros colos maldizentes daqueles seres. Colos quentes e convincentes dos rostos penumbrados delas. Mas estavam ali diante de si, diante de suas fraquezas.
Fraquezas finitamente vulneráveis aos descrentes, finitamente aceitável pelos não-hipócritas. Estavam ali com a força da vitalidade das suas faces carnudas, dos seus mamilos vertentes, das suas pálpebras apagadas de luz finita.
Estavam ali. Sentadas sobre a pedra negra. Olhavam para baixo e para cima. Sentiam os sabores e desamores. Desejavam a vontade e descrença. Eram únicas. Eram dúbias. Não eram nada. Eram apenas gotas.
7 commenti:
Minha pequena, agora estar encontrando tua veia artistica. heheh
Bjo.
oi, lorinha!
trancrevi e traduzi nosso conto. p q mail eu posso mandar p vc? q dia lançamos na rede? respond no orkut ou no meu blog.
bj
Fantásticas fotos...fantástico texto...fabulosa mulher és...!Ditoso aquele por quem bate o teu coração...
Doce beijo
noss.,.. quanta cor...
lindo!
bjo grande, até breve
Gostei muito!
=)
"Eram únicas. Eram dúbias. Não eram nada. Eram apenas gotas."
Beijo
as fotos sao lindas,já o texto é como a gota...perfeita sem o saber....
beijo vagabundo
Gotas de orvalho?!! Ou lágrimas de diamante azul?!! Lindissimas as fotos, uma das coisas que mais gosto de fotografar é a água, talvez pelo movimento.
Gostei da visita e das palavras e também do que encontrei, vou voltar.
Beijos.
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