Inconstantes perversidades guardadas
Bradadas entre poesias
Ditas e malditas
Desavenças desacreditadas.
Então, éramos...
Um só, dois quem sabe
Soprando no vento dos desafetos
Encontrados nas entrelinhas
Bem vistas pela alheidade.
Então seríamos...
Eficazes porcelanas envidraçadas
Pedaços largados de esperança
A descrença na crença da possibilidade.
Então fomos...
Intensos, finitos
Das formas imperfeitas
Dos lamentos desprezíveis...
Éramos, seríamos, fomos...
Bom, prometi a uma amiga que colocaria a explicação deste poema, mas confesso que isso não é do meu agrado, gosto das palavras soltas ao vento e que elas sejam catadas por cada um segundo seus valores, suas crenças. Gosto das múltiplas possibilidades de interpretação nas entrelinhas das minhas poesias, por que não passa pela minha cabeça uma única explicação para elas, mas muitas. Muitas em minha vida, muitas quem sabem na vida de quem as lê.
Então será que esse poema seria dedicado ao Big Brother da noite passada? Quem diria, eu me inspirando neste programa que tanto difamei, esbravejei contrária. Porém, sempre amadurecemos: a cada dia, a cada nova experiência, e eu estou aprendendo a aceitar até mesmo o Big Brother, pois segundo meu irmão e a minha amiga ali se forma uma micro-sociedade (hummm, será que Foucalt disse isso? Creio que sim). Bom se ali temos uma micro-sociedade temos relações e se temos relações às temos de várias formas: intrapessoais, neste caso. (diz meu irmão).
E o jogo segue, os ânimos se desanimam, o confinamento pesa, e a falta de liberdade também. As relações se estreitam ou então se desfazem. Ah, as relações! O mau caráter que como pessoa longe das câmeras é mau caráter vem à tona com gargalhadas soluçantes. O bom caráter se mostra bom caráter. No fim todos erram, mas para quem conhece o bom caráter perdoa o erro, e da um abraço de “Vai Carlos, vai ser gauche na vida”. Meu Deus, pareço Pedro Bial, com suas crônicas totalmente opinativas no BBB.
Bom, mas enrolei até aqui para lhes dizer e explicar que a poesia ali de cima, sim está inspirada no BBB e por isso na nossa própria vida, na minha então nem se fala. Mas, “Vai Satania, ser gauche na vida”. Drumond que me perdoe, mas ele sabe os motivos dignos pela qual suas palavras fazem parte destas entrelinhas.
11 commenti:
Te linkei!
Ah belas fotos, a propósito gosteria que tu tirasses umas pra mim.
Bjs
de chuva que devagar cobre meus passos desalinhados de dúvidas desatnetas sobre mim mesmo, sobre os olhso que ao longe me espreitam sem medo de desvendar a cor nítida da minha púpila flácida de desgosto pelo tempo perdido em ilusões banais
não fui eu que disse aquilo.
Meu Deus a Susana, está escrevedno igual a mim, está contaminada tb ela pela Síndrome Fran???
Huahauahau, capaz, essas palavras aí de cima são minhas mesmas, num dos meus lapsos incontroláveis de palavras incontidas em monentos alheios de poesia desditas...
Meu Deus, que acontece, comigo.???
é o césio que tu põe no café... ou esquece de pôr.
e somos...
gostei das tuas palavras, soltas, livres, como o vento...
Beijinhos
:)gostei das palavras soltas:)
quanto ao big brither.....tinha-mos muito que falar...
beijo vagabundo
... E quando descremos é tão doloroso! ...
Um abraço grande para ti deste lado do Oceano ***
Quando a alma não é pequena... O ser se torna uma evolução constante... Por mais que hajam percalços, a criancinha que nós fomos ficaria estarrecida com a pessoa que somos... Claro, as vezes a alma pode encolher, mas para não ter alma pequena, basta não se contentar, buscar, questionar, refletir, poetisar... A alma grande é a alma em movimento... A alma que reflete com as grandes desgraças existencias da vida e com os programas de TV mais banal.
Uou! Acho que tu me inspirou!
Beijo!
Em tempo: a proposta do BBB tem seu lado interessante, mas é mal explorada...
Tuas fotos são lindas!
tua poesia é poderosa!
Parabéns!
visite-me:
http://comosolhosdaalma.blogspot.com
Fernanda
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