martedì, maggio 15, 2007

Alucinações no céu e cá comigo!!!

Foto: Fran Rebelatto


Alucinações
Aos poucos desvenda-se
Tudo vai indo assim minuciosamente declarado

Sua força.
Sua essência
Torno-me feliz
Invade minhas sensações

Torpor de prazer
A testa
E a cumplicidade
A música, a não música...

Palavras, mais palavras
Divagações
Somos poucos
Somos o improvável

Choramos
Por teu filho, meu filho
Choramos pelo mundo
E por não termos nele lugar


Você então vai
Como você todos os poucos
Voltar, para o nosso refúgio
Para nosso diálogo inquietante.

Matar, cortar a garganta
Cortas os pulsos
Se desvincilhar do desejo
Da perfeição
Somos nada, então

Aceitamos, por fim,
E choramos sempre
Me entorpeço de músicas,
Canções afinal
Eles morreram, mas pensaram que nem nós

Morreríamos, então???
Mas e nossos filhos???

6 commenti:

Estranha pessoa esta ha detto...

E doí não termos lugar nesse 'mundo'...

Restanos as Alucinações!
Os momentos ... 'cá comigo'.


Nunca te disse mas, gosto muito das tuas fotografias... muito mesmo!
Revela sentimento.

Um abraço enorme para ti aqui deste lado do Atlantico **

Fran Rebelatto ha detto...

Obrigada estranha por sempre passar por aqui e dividir comigo tuas palavras...Inclusive adoro muito tuas palavras e teus loucos devaneios, me faz passar por lá...

E deste lado do Atlântico tb lhe mando um beijo e quem sabe em breve daquele lado do Atlântico estarei...

Beijos!!!

Serenidade ha detto...

A vida é feita de ciclos, não se trata de alucinações, por vezes parecem mas não. Por vezes viajamos para lá o que é-nos palpável, parecendo alucinação, ilusão e voltamos, pisamos os pés em terra e vemos o que não queremos, então preferimo ir novamente, mas neste momento a nossa missão é viver na matéria, é um desafio a que nos propusemos e porque somos capazes...

Bonito...sentido...

Bom fim de semana.

Serenos sorrisos

Serenidade ha detto...
Questo commento è stato eliminato dall'autore.
delusions ha detto...

"Matar, cortar a garganta
Cortas os pulsos
Se desvincilhar do desejo
Da perfeição
Somos nada, então

Aceitamos, por fim,
E choramos sempre
Me entorpeço de músicas,
Canções afinal"

Alucinações...Realidade(s) que reconhecemos finalmente.
adorei o post está genial.

Bjs*
Boa semana

Clarissa Deggeroni. ha detto...

Realmente, um belo texto. Ainda bem que eu li hoje porque ontem teria desabado. Teria sido pesado para a minha fraqueza.
A idéia principal me fez lembrar uns versos de um poeminha que eu fiz bem nova, diz mais menos assim:
Eu, e todos aqueles que sonham demais/
Vivemos no limiar de alguma galáxia irreal.

Tá, são meio idiotas os versinhos, mas essa frase me ficou na cabeça, por que quando saímos da infância, buscamos o nosso lugar no mundo como se fossemos uma parte de uma quebra-cabeça tentando encontrar um lugar onde se encaixe. Mas percebemos que para manter a coerência entre o que ansiamos e conquistamos, ser uma peça do quebra-cabeça é sinal de estaticidade, e me aventuro a dizer, de morte (que na maioria das vezes é simbólica). Acho que isso causa a sensação de que não há lugar para a gente.
Por hora, vou parar de devanear. As metáforas que me ocorrem para citar alternativas à isso são piegas demais. Mas, parafraseando o slogam do Fórum Social Mundial, digo, para deixar menos obtuso o meu pensamento, que outras metáforas são possíveis.

Abraço!