Três horas da manhã não é suficiente para que o sono chegue, para que as conversas descabidas se cessem e para que eu esqueça que espero ansiosamente por esse momento. Amigos me rodeiam, cheiro de cerveja, de uma leve maldade, de desejos reprimidos, e o leve som de Chico Buarque e Belchior permeiam esse ambiente quase que sem sentido se não fosse a lembrança desse momento.
À vontade de descrever essas músicas, essas pessoas e esse vento gélido que bate na sacada e percorre o meu corpo encurvado na frente do computador. Eles adoram Belchior, adoram conversas destemidas e adoram sentir o gosto da cerveja que molha devagar suas entranhas.
Mas e eu me pergunto o que poderia fazer para que essas horas passem mais rápido. Quem sabe ouvir os sussurros de palavras que não me pertencem, quem sabe conversar com as letras de Belchior, admirar o letreiro do hotel ao fundo, cantar com as estrelas que cobrem o céu dessa noite. Quem sabe poderia partilhar da alegria daquele momento, da presença dessas pessoas agradáveis poderia navegar sem compromisso pelas páginas mais insólitas da internet, ou então simplesmente me jogar no sofá da sala e adormecer com a paz que me contagia nesse momento.
Mas não!! Eu continuo aqui presa a essas palavras mal ditas e escritas e principalmente continuo aqui presa aos pensamentos que me levam até você, até sua presença, até sua lembrança, até tudo que lembra de você...
Então te pergunto usando das palavras de Pablo Neruda: "tudo em ti foi naufrágio", então por que voltas como salva-vidas??? Para salvar minha vida ou para me afundar ainda mais nessa paixão absurda e ao mesmo tempo tão necessária.
Perguntas sem respostas em mais uma noite que permaneço presa a tudo que me leva a ti e a essas palavras perdidas no vazio desses meus pensamentos...
À vontade de descrever essas músicas, essas pessoas e esse vento gélido que bate na sacada e percorre o meu corpo encurvado na frente do computador. Eles adoram Belchior, adoram conversas destemidas e adoram sentir o gosto da cerveja que molha devagar suas entranhas.
Mas e eu me pergunto o que poderia fazer para que essas horas passem mais rápido. Quem sabe ouvir os sussurros de palavras que não me pertencem, quem sabe conversar com as letras de Belchior, admirar o letreiro do hotel ao fundo, cantar com as estrelas que cobrem o céu dessa noite. Quem sabe poderia partilhar da alegria daquele momento, da presença dessas pessoas agradáveis poderia navegar sem compromisso pelas páginas mais insólitas da internet, ou então simplesmente me jogar no sofá da sala e adormecer com a paz que me contagia nesse momento.
Mas não!! Eu continuo aqui presa a essas palavras mal ditas e escritas e principalmente continuo aqui presa aos pensamentos que me levam até você, até sua presença, até sua lembrança, até tudo que lembra de você...
Então te pergunto usando das palavras de Pablo Neruda: "tudo em ti foi naufrágio", então por que voltas como salva-vidas??? Para salvar minha vida ou para me afundar ainda mais nessa paixão absurda e ao mesmo tempo tão necessária.
Perguntas sem respostas em mais uma noite que permaneço presa a tudo que me leva a ti e a essas palavras perdidas no vazio desses meus pensamentos...
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