Roland Barthes já disse uma vez “Toda modernidade pode ser explicada por uma lata de ervilha”, para alguns se trata apenas de uma lata de ervilha em que abrimos e consumimos (fico só com a segunda parte, pois odeio abrir latas). Mas para aqueles menos limitados, aliás, bem menos, uma lata de ervilha representa toda a modernidade.
Porém, ervilhas são verdes, não são? Hummm...verde é meu blog, verde é a cor dos meus olhos, verde é a cor dos olhos que desejo, verde é a mata (essa foi péssima), verde é a vida (essa foi pior), mas enfim o fato é que podemos ver numa simples lata de ervilhas muita coisa além do aparentemente visível e verde (isso ficou bom). Pois escrevemos o que sentimos, dificilmente, aliás, impossível sermos imparciais à nossa vida quando escrevemos, até por que escrever depende do repertório que temos, quer dizer da bagagem cultural que adquirimos nas nossas vivências. É as nossas experiências que criam efeito de sentido de tudo que escrevemos, fotografamos, pintamos, esverdeamos por aí.
Mas a que fim essa conversa? Seria para justificar a subjetividade em que meu blog foi mergulhado, sim, por que há um ano atrás quando o criei minha idéia era ser extremamente crítica (percebi que de fato estava verde, precisava amadurecer melhor minhas opiniões sobre o mundo que me cerca e que tanto grito verde minhas indignações) escrever somente crônicas, mas bastou dias para entender o que Barthes quis dizer com a lata de ervilha (verde) e então comecei a diversificar minhas formas de expressão, passei a entender que não tinha como me isentar da minha vida, das minhas histórias, não ao menos no estilo deste blog (verde). Então, um ano!
Por que o criei? Necessidade de ter um espaço para dividir minhas idéias (verdes), minha subjetividade? Quem sabe. Falta do que fazer? Não, certamente, não. Quem sabe um espaço para escrever apaixonadamente aos olhos verdes que me inspiram? Sim, isso é uma hipótese. Um ano de textos, poesias, lembranças, depois fotografias, paixões, aliás, paixão, pé-quebrado (quem me conhece lembra do fatídico acidente de uma sexta à noite, quando quebrei meu pé, até hoje não entendo como, na verdade estava verde, se é que me entendem).
Bom, mas um ano se foi e o verde continua na minha vida. Quem? O blog ou os olhos, quem sabe as ervilhas? Diria que os três. Um ano de blog (verde), um ano dos olhos (verdes), e um dia com as ervilhas (verdes). Heheheh, sim as ervilhas entraram nessa história ontem numa reunião do Grupo Imagem, no qual faço minhas pesquisas na faculdade. Quando o professor Adair falou essa frase de Barthes, eu me retorci na cadeira (preta em que estava sentada no lado do meu colega Augusto ( www.cabruuum.blogspot.com )que tem um livro de quadrinhos com a capa verde) e disse: É isso, é isso que preciso para meu texto de um ano, ervilhas verdes.
Então ta aí, além de querer que vocês dêem os parabéns para meu filhote, quero que respondam a seguinte pergunta “O que você pensa sobre uma lata de ervilha?”. E não me peçam festa, pois acho absurdo fazer festa de um ano para crianças (verdes), que olham para aqueles adultos gordos e bêbados (verdes) amigos do papai e da mamãe e com certeza pensam: O que estou fazendo aqui? Verde? Sim, as ervilhas... quem sabe?
Porém, ervilhas são verdes, não são? Hummm...verde é meu blog, verde é a cor dos meus olhos, verde é a cor dos olhos que desejo, verde é a mata (essa foi péssima), verde é a vida (essa foi pior), mas enfim o fato é que podemos ver numa simples lata de ervilhas muita coisa além do aparentemente visível e verde (isso ficou bom). Pois escrevemos o que sentimos, dificilmente, aliás, impossível sermos imparciais à nossa vida quando escrevemos, até por que escrever depende do repertório que temos, quer dizer da bagagem cultural que adquirimos nas nossas vivências. É as nossas experiências que criam efeito de sentido de tudo que escrevemos, fotografamos, pintamos, esverdeamos por aí.
Mas a que fim essa conversa? Seria para justificar a subjetividade em que meu blog foi mergulhado, sim, por que há um ano atrás quando o criei minha idéia era ser extremamente crítica (percebi que de fato estava verde, precisava amadurecer melhor minhas opiniões sobre o mundo que me cerca e que tanto grito verde minhas indignações) escrever somente crônicas, mas bastou dias para entender o que Barthes quis dizer com a lata de ervilha (verde) e então comecei a diversificar minhas formas de expressão, passei a entender que não tinha como me isentar da minha vida, das minhas histórias, não ao menos no estilo deste blog (verde). Então, um ano!
Por que o criei? Necessidade de ter um espaço para dividir minhas idéias (verdes), minha subjetividade? Quem sabe. Falta do que fazer? Não, certamente, não. Quem sabe um espaço para escrever apaixonadamente aos olhos verdes que me inspiram? Sim, isso é uma hipótese. Um ano de textos, poesias, lembranças, depois fotografias, paixões, aliás, paixão, pé-quebrado (quem me conhece lembra do fatídico acidente de uma sexta à noite, quando quebrei meu pé, até hoje não entendo como, na verdade estava verde, se é que me entendem).
Bom, mas um ano se foi e o verde continua na minha vida. Quem? O blog ou os olhos, quem sabe as ervilhas? Diria que os três. Um ano de blog (verde), um ano dos olhos (verdes), e um dia com as ervilhas (verdes). Heheheh, sim as ervilhas entraram nessa história ontem numa reunião do Grupo Imagem, no qual faço minhas pesquisas na faculdade. Quando o professor Adair falou essa frase de Barthes, eu me retorci na cadeira (preta em que estava sentada no lado do meu colega Augusto ( www.cabruuum.blogspot.com )que tem um livro de quadrinhos com a capa verde) e disse: É isso, é isso que preciso para meu texto de um ano, ervilhas verdes.
Então ta aí, além de querer que vocês dêem os parabéns para meu filhote, quero que respondam a seguinte pergunta “O que você pensa sobre uma lata de ervilha?”. E não me peçam festa, pois acho absurdo fazer festa de um ano para crianças (verdes), que olham para aqueles adultos gordos e bêbados (verdes) amigos do papai e da mamãe e com certeza pensam: O que estou fazendo aqui? Verde? Sim, as ervilhas... quem sabe?
Poderiam me perguntar caros leitores o que tem a ver um relógio com ervilhas verdes? Hummm..muito mais do que possa imaginar nossa vã filosofia, uns diriam em uma palavra: NADA, outros escreveriam um livro sobre isso. Mas, já notaram que a parede é verde, os números são verdes, os ponteros são verdes, mas se os ponteiros marcam o tempo e eles são verdes, quer dizer que o tempo é verde, mas se o tempo é verde e nós somos subjugados a ele, quer dizer que nós somos verdes?...Ai meu Deus, livre-me deste verde...
19 commenti:
Tô aqui tomando um mate verde e olhando essa tela verde com meus olhos verdes. Daqui a pouco vou mijar verde lá no banheiro! Ehehehe.
Parabéns por esse ano e um ano verde-azulado pela frente!
Passei para te desejar um bom fim de semana!
Olá Francieli
Que texto lindo. Gostei
Olha o seu blog pode ter a cor verde, seus olhos podem ser verdes, devem ser lindos, mas suas ideias e sua maneira de escrever, não tem nada de verde. Você já cresceu e amadureceu a sua forma de pensar e explanar a escrita. Tudo o que acabei de ler tinha a palavra no sítio certo.
Bom, eu termino desejando ao seu filho um dia muito feliz, que tenha muitos presentes e que receba muitos mimos de quem o adora. Parabéns,
Quanto à lata de ervilhas, faz-me lembrar ovos escalfados.
Para você um lindo fim-de-semana
Beijinhos
Bem! Fantástico!!!! tanto verde que até me baralhaste. verde é uma cor linda, olhos verdes são qualquer coisa de misterioso, estamos a falar de um olhar verde, verde é a esperança que todos precisamos de ter, e uma lata de ervilhas também dá sempre jeito...
O espaço que criaste foi porque te apeteceu... e é verde porque definitivamente amas o verde! e fazes bem é sempre bom amar...
Augusto bem tua cara dar uma resposta desta, tomara que tu fiques verde de tanto mate...
Andréia pra ti também, um ótimo final de semana...
Rui, espero de fato que minhas palavras sejam mesmo maduras o suficiente para que sempre retorne entre essas linhas e palavras verdes...
Bia, sim gosto do verde e o verde traz consigo mistérios que procuro desvendar, que na verdade procuro viver...
obrigada pela visita querido amigos...
Sabes, depois de te ler com muita atenção conclui que o mundo é verde e nós somos verdes. Excelente dissecação sobre uma lata de ervilhas - verdes -
Um beijo e bom fim de semana
Olá Francieli, o amor é constante e permanente, se outro alguem diz que pode viver sem amar é porque não vive. Obrigado pela visita vim retribuir e fiquei fascinado. Lindo lindo...
Beijo
Bom fim de semana
A lata de ervilhas? Abre-se e consome-se. :)
parabens pelo ano de existencia.
verdes são os teus olhos e os meus!
Estas palavras tem um sabor fresco tingidas pela cor da esperança...
Um bj sentido e um bom fim de semana...
Não sei porquê mas tu tens-me feito pensar...adoro o que escreves, como o escreves, o teu sentir...quem és tu? Uma Avatara????
Doce e terno beijo
Xiiii tanto verde...
1º parabens pelo anito de vida deste blog, esperemos que ele anda por aqui muito mais tempo.
2º não poderemos mudar a cor? assim para um laranja ou algo semelhante ;)
Fiquei toda verde! risos
Beijinhossssssss
bah!
tamu tudo verde... somos ETs?? heuheheue...
ah, meu olho é verde tb! serve? hoho...
o meu tempo não é verde... Ele tá mais pra cor-de-rosa ultimamente...
bjooos verdinhos!
em consequentes cores o mar. de um trato com o verde. mais azul. mais verde.
abraço!
_________________________
Um verde de todos os tons do sentir...
Tanto verde que me perdi nessa floresta...
Lendo o texto e os comentários, cheguei a algumas conclusões (verdes) que o verde é ao mesmo tempo ter consciência que não sabemos do futuro, que as coisas passam por sucessivos amadurecimentos intermináveis...
E que o verde também dá a esperança de que podemos e devemos ter vontade de conquistar mais...
Parebéns pelo aniversário do blog! Virão muitos!
Quanto às latas de ervinhas: as vezes como direto da latinha, as vezes preparo algum prato... Não penso muito... Sabendo que no conteúdo temos legumes, que têm fibras e tal, o resto está bom... Eu não me estressaria se as latas ficassem mais complicadas de abrir, no máximo, diria dois ou três xingões... Depois pensaria que estou gastando mais algumas calorias que vou ganhar comendo a ervilha (que bobagem!!!!)... Ou seja, a conclusão de tudo isso é: se a pessoa for se entusiasmar com a modernidade acaba enlouquecendo... Por isso tudo estou gostando cada vez mais "desse tal" Barthes...
Amigos, obrigada pelas visistas, mas como to viajando, na verdade em Porto alegre a trabalho não to tendo tempo de postar nada, quanto menos visitá-los mas prometo voltar com muitas histórias pra contar..beijos..cuidem-se...e to~çasm por mim, já que tudo quer está acontecendo comigo é muito emcionante e necessário pro meu futuro....Beijos verdes para todos
Que bom!!
Estou a torcer por ti!
Um sorriso grande para ti deste lado do Atlântico!
Engraçado estares em Porto Alegre e... alegre !
Que o alegre seja verde! eeheh
:) **
bem...pelo visto vc ;e bem filosofica!! rsrsrrs
gosto disso
bjs
te mais
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