lunedì, novembre 07, 2005

Sem despedidas, apenas palavras...

A crônica que descrevo abaixo, foi escrita para o último programa Na Boca do Monte da nossa turma, e na verdade é uma despedida pra minha eterna amiga Carlinha, ou melhor, Japinha...07/07/2005.
Os textos de nossa vida
Sempre achei desagrádavel representar através de palavras, uma história de vida. Mas, até que um dia, percebi o quanto a vida é parecida com um texto. E o quanto os textos podem contar histórias de uma vida.
Nos textos temos aglomerados de palavras, idéias, intenções. Na vida, temos um aglomerado de sentimentos, dúvidas, felicidade e infelicidade.
No texto encontramos os artigos que determinam e antecedem os verbos, dando coerência a nossas palavras. Na vida temos caminhos que determinam e antecedem nossas escolhas, que de forma coerente ou não, conduzem nossos objetivos.
Nesse texto, ainda temos o pronome, que substitui ou acompanha o substantivo, e a ele dá sentido necessário. Na vida existe a coragem que acompanha ou substitui os desafios e dá sentido para lutarmos constantemente.
E os adjetivos, ah!!Os adjetivos, esses são capazes de modificar o substantivo, indicando a ele qualidade ou estado. E em nossa vida, temos os objetivos, que modificam nossos desafios, mostrando a importância de estarmos sempre em estado de busca constante pelos nosssos sonhos.
E por fim, queria ressaltar, a importância dos verbos no texto. Os verbos que exprimem a ação, os fenômenos, o estado e que são variáveis no texto. Na nossa vida acredito que os verbos, acima de qualquer escolha, representam as pessoas, que de uma forma ou de outra variam e denotam ação em qualquer lugar, e em qualquer vida que fizerem parte.
Bom, enrolei todas essa comparação entre texto e vida para mostrar duas idéias: A primeira, de que os textos podem e devem fazer parte de nossa vida. E que nosssa vida certamente, é o enredo para muitos textos. E a segunda, é para agradecer a Carla Carlos, por ser um verbo que faz total diferença em qualquer texto e principalmente em qualquer vida. Que nos novos textos que fizer parte, continue sendo verbo que exprime muito mais do que uma simples ação, mas que dê total sentido a esses textos.

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