sabato, dicembre 17, 2005

Sessão...o dia em que escrevi essas palavras...

Vida mundana...

És tu mundo ingrato
De muitos rostos e lágrimas
Cadê teus sapatos?
Mais uma vez nas calçadas.

Crueldade companheira mórbida
Do presente desumano
Na verdade todos tentam, tentaram glória
Mas tu não passas de mais um mundano.

O teu coração partido
De todo sempre teme o lamento
Já te escondem os abrigos
És mais um ser ao vento.

Sem motivo e razão
Creio que do amanhã um porém
Se antes fora paixão
Talvez depois somente amém.

Mas nessa vida mundana
Não sérás apenas mais um
Nem terá rosto de criança
Apavorada com um corpo caído e nu.

Porém se renasceres das cinzas
Ó fenix retrato da felicidade
Quem és tu bela menina
A eterna guardiã da verdade...

Texto escrito em 2004, sem data e sem sentido, se alguém encontrar algum me apresente, pois não está perceptível aos meus olhos...Apenas mais uma poesia...apenas a fugacidade de mais palavras..

2 commenti:

Clarissa Deggeroni. ha detto...

É interessante a diferença de ler um texto de uma pessoa com a qual se convive e um desconhecido... Eu idealizava um texto seu como algo repleto de emoções fortes e intensas. Para minha surpresas alguns são contidos e sóbrios, nem por isso deixam de ser bons. Tuas poesias revelam alguém que, por mais que as vezes não queira, é sensível e contrária às hipocrisias desse mundo, alguém que percebe muito além da superfície das coisas. Lendo tua crônica (a que ganhou o prêmio), eu achei que ela ocultou um pouco quem és. Então, após muitas elucuburações, eu fiquei um bom tempo a me perguntar: será que vale a pena um escritor desnudar todos seus pensamentos para o mundo? Expor-se POR COMPLETO e consequentemente ser julgado e incompreendido? Ou deve gritar as verdades que descobriu para bem de uns, provavelmente poucos, que irão lhe ouvir? Eu não tenho a resposta, mas a segunda opção, apesar de mais difícil, é mais digna...

Fran Rebelatto ha detto...

Ta aí o comentário mais cabível, que poderia ter recebido, falou pouco mas falou a verdade, sobre minha maneira de escrever, que é bem diferente de como vivo, ou ao menos pareço diante aos olhos de todos que me conhecem, ou nem tanto, e tb muito cabível em relação as perguntas lançadas. Realmente Clarissa, também procuro essas respostas, e faço isso através das minhas palavras, que gostaria que fossem mais destemidas, qt eu, mas se travam nas sentimentalidades e obviedades de minha vida...