lunedì, marzo 27, 2006

O que eu vi nesses olhos , não posso descrever...

Vejam vocês mesmos...um pouco do que eu vi além das lentes...















Pele morena, sorriso maroto ou apenas um rosto tímido. Era assim que elas se aproximavam: num primeiro momento desconfiadas, sem saber como agir. Mas bastava abrirmos um sorriso para que elas ficassem muito íntimas.

As crianças tiKuna são assim, dóceis, independentes. Meninos e meninas conduzem as canoas no igarapé com tal habilidade, que qualquer um de nós não seria capaz. Elas têm uma sensibilidade impressionante quando fazem sua arte, sem antes ter tido qualquer contato com a matéria-prima.

Seus cabelos são negros, lisos, escorridos diria que perfeitos, seus sorrisos são de um encanto inesquecível. A cada novo dia que lá chegávamos corriam para nos acompanhar, ou apenas para mais uma pose, para tantas fotos. Por falar em fotos, sua fascinação ao se ver nas telas das câmeras era inexplicável, sorriam, emocionadas gritavam e até chamavam outras crianças para que todos a vissem, aí sim nunca mais paravam de fazer pose.

Queriam nos tocar o tempo todo, parecia que éramos feito de açúcar, o que de certa forma é real se nos compararmos a elas. Sua independência é tanta, que meninas cuidavam das crianças recém-nascidas e meninos eram vistos a uma grande distância nas suas canoas, sozinhos. Eles e a natureza.

Se me perguntarem o que mais me marcou nessa viagem toda, não tenho dúvida em responder que com certeza será a lembrança dos sorrisos e da sensibilidade daquelas crianças índigenas, que em algumas fotos vos mostro.


Sensíveis, hábeis, independentes, carinhosas e perpicazes, coisa de gente grande, mas não passavam de crianças...a verdadeira infância...












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