E por falar em olhar, vamos falar do jogo, sim, por que a conquista é um jogo, creio que o xadez, sim, cavalos, bispos, rainha e rei. E então xeque-mate, mas calma lá, antes de falarmos em fim de jogo, vamos as suas etapas.
Conquistar, é estudar a sua jogada! Um olhar baixo, e devagar no olho, mas nada abrupto, tudo com muita cautela assim as coisas ficam mais nervosas, afinal não temos por que mostrarmos de cara nossa jogada deradeira. Mas na conquista há os bispos, os cavalos.
Os bispos não pela religiosidade, pelo que é pecado ou não, mas pelos impecilhos, sim, por que conquistar se pode a qualquer hora e a qualquer pessoa, mas isso nem sempre quer dizer que essa conquista é conveniente. Padrões, valores, certo ou errado. Mas quem disse que a conquista leva em conta isso? Capaz ela faz um caminho próprio no tabuleiro e quase chega até a outra linha.
Digo quase, por que antes de comer o rei, prender a rainha, enfim, tem que ter sedução, palavras ditas e não ditas, frases feitas e mal-feitas, mais um pouco de mistério. Afinal não falamos de um esporte fácil como futebol que se resolve em 45 minutos, falamos de um jogo inteligente (não que o futebol não seja), minucioso, lento e fascinante.
Mas o rei ta ali, a espera da melhor hora, a rainha cautelosa se faz bela, para o momento derradeiro. E entre o começo do jogo e o fim existem milhares de jogadas, de peripécias, de idéias. De olhares, de palavras, de toques, de sorrisos.
No fim o que queria dizer com tudo isso, é que não falo apenas da conquista entre dois meros seres humanos, sejam eles de quaisquer sexo, mas falo da conquista pelas coisas, pelas pessoas, pelo trabalho, pelo dias e por que não pelas noites, pelos amigos. Falo da conquista diária pelas razões de viver, da paixão diária por nós mesmos. E por que não, então, em meio a tudo isso, uns olhos verdes, negros, enfim uma pele morena, inteligente. Huahauahauahuaah...Sinto-me apaixonada pela vida e isso me faz melhor. Xeque-mate! Ou quase lá!