martedì, agosto 19, 2008

E o vento? Mas eu queria um caramelo...


A madrugada corre solta lá fora.
Do lado uma xícara de chá.
Canções de Edith Piaf.
Gotas de silêncio.
Devasto a sede dos meus matagais.
Os pensamentos devorados
E o vento meu amigo
não me procurou
As multidões são arrastadas
e a garganta seca como o lábio
tudo tão furioso.


E o meu amigo vento?
Mais um gole de chá.
Baby, quanto vale um homem?
Estrangularia meu riso.
E mais um gole de chá
Vento amordaça minha retina
Tudo é vontade de olhar e te tocar
uma vez mais...
um caramelo chegou ao fim
deixa então uma vez mais eu te provar...


Um táxi
e eu devoraria também as calçadas
Não admito que me fale assim
todos me chamam
vamos ver o mar
mais um gole de chá
brisa e incansáveis metáforas
Cala- te boca, companheiro
eu quero apenas um caramelo
e o silêncio de mais um cometa
Estrangularia minhas lágrimas...


Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.....cala-te..................chega de gritar....................




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