Por vezes paramos no meio da rua, ou simplesmente pensamos em tudo que vivemos, ou então não pensamos em nada. Parece que estamos perdidos a procura de algo, mas na verdade nesse momento encontramos com nós mesmos. E como isso é difícil.
Por vezes andamos descalços nas ruas e nem nos damos conta da brutalidade do chão, por que de repente ele nem existe sob nossos pés. Olhamos para o nada como se buscássenos o inatingível, mas se para nosso olhar o horizonte é limitado para nossa imaginação, não.
Por vezes andamos descalços nas ruas e nem nos damos conta da brutalidade do chão, por que de repente ele nem existe sob nossos pés. Olhamos para o nada como se buscássenos o inatingível, mas se para nosso olhar o horizonte é limitado para nossa imaginação, não.
Não sei ao certo o que essa criança pensava parada ali no meio da rua do Mercado Público de Tabatinga, só sei que nessa imagem, revivi e pensei sobre muitos momentos da minha vida, que parada, sozinha, e de pé descalço procurava um chão para minha vida, ou apenas um horizonte para olhar.
Com as mãos juntas ou separadas como se batêssemos palma para a vida, nos mantemos sempre a olhar para frente e a buscar encontrar um caminho para guiar nosso pés descalços.
Uma pequena reflexão para a correrria de nossos dias, em que nos privamos de parar para pensar sobre nossa condição.
1 commento:
PARABENS PELO NIVER DO BLOG.
BJAUN
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