martedì, gennaio 23, 2007

Furiosamente foste meu! Que ilusão!

Furiosamente me despi

das máscaras ocultas da minha alma

Furiosamente te seduzi

com frenética loucura incontida.


Furiosamente me entreguei

aos desejos desumanos das minhas entranhas

Furiosamente te possui

entre as coxas rijas de teu ser.


Furiosamente me desfiz

dos pudores malfeitos pelo dia

Furiosamente mergulhei

na perversidade maldita de teus olhos.


Furiosamente te amei

na presença ausente de teu ser

Furiosamente gozei

entre minha mão, você.


Furiosamente quero te sentir

na ausência de ilusão

Furiosamente viver

De fato essa perdição.



Nesses longas noites de devaneios sórdidos, sonho pensamentos lascivos sobre mm mesmo, sobre a possibilidade do encontro frenético de nossos corpos imensamente dilatados pelos desejos indecentes movidos pela saudade. Assim, descrevemos vidas, possibilidades, caminhos, descrevemos cenas, sonhos, verdades. Lembramos de pele, de cheiro, de atitude. Dos olhos, da boca, do gemido, da palavra no fundo da garganta, da sensação de tua presença. Lembramos o que fomos, vivemos o que poderíamos e escrevemos o que queremos.

E isso te basta Satania?

Não, isso só basta para que Satania, mais uma vez se desmascare perante a vida.

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