Ai, os cavalos, o que dizer sobre os cavalos? Que são altos, velozes, bonitos. Que são esquivos, faceros e Bonitos ( de novo). Pois é, os cavalos. São como gente!
Sim, sai para aquele meu passei matinal de domingo (já ao meio-dia) para registrar algumas coisas dessa linda natureza (verde por sinal). E eles estavam ali separados por aqueles verdes amarras da vida, mas devagar roçavam seus pescoços, num ritual minucioso de acasalamento, quem sabe apenas de amizade fraterna, mas era visível que se amavam.
E é óbvio que eu viajei na minha sentimentalidade de poeta e trouxe isso para a vida de Satania, que se sentia assim presa as amarras verdes da vida, mas enfim, quantos cavalos, aliás pessoas não estão assim, a roçar mansamente quem amam por não poderem o contato brusco de um encontro possível?
Quem de nós um dia não se sentiu, assim, com vontade de pular aquele obstáculo ali do lado para ficar mais próximo, para amar de verdade. Pular os quilômetros, as horas, os anos, pular a impossibilidade, pular o passado e ter um presente com novos olhares. Pular as diferenças étnicas, financeiras, de personalidade. Quem? me diz, quem não fez isso, que atire a primeira pedra (nossa, mas que Clichê). Quem , será o primeiro a proferir tal injúria.
Satania que está aqui ao meu lado, diz que apesar de todas essas amarras e impossibilidades, sempre há motivos para o olho verde brilhar e para roçar devagar quem a gente ama...Até os cavalos fazem isso... E eu, amo cavalos (animais, claro).
Minha Homenagem para os cavalos e para quem ama de verdade ...
1 commento:
eh... as vezes da vontade de fazer tudo isso aí sim...
>>tempão q não passo aqui!
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