Divagar filosoficamente a partir de devaneios sórdidos, e por que não os mais poéticos? Sim é assim que gosto de acabar minhas noites (algumas é claro) balbuciando o teatro, a música, a ontologia fotográfica e para isso um enunciatário, que nada verdade nada mais é do que o enunciador número 2. E aí se vão as subjetividades, as objetividades, a discursivização.
È nessas andanças filosóficas que se engendram as embreagens, as debreagens da linguagem. O enunciado que se difere da enunciação no plano do conteúdo. E nesses devaneios, o personagem é a própria morte com medo de ser descoberta, para isso enlouquece na busca contínua pela impossibilidade da sua impressão digital. As palavras são curtas, mas os pensamentos profundos.
O silêncio então para entre os dois enunciadores. O espaço, o tempo, os actores, tudo se dispersa no ar da reflexão minuciosa de cada palavras. Parecemos loucos, e aos poucos o somos. Nossa loucura doce e intensa perpetua na nossa noite, nos nossos passos, nos nossos textos, questionamos os fenômenos, os olhares, as vãs e não vãs filosofias. nos questionamos. Aos poucos percebemos que somos meros personagens imersos num grande divagar inconstante de teorias e teorias que fogem senão do nosso próprio medo de nos conhecermos a fundo.
Tudo isso então em meio ao discurso, ao concreto, ao abstrato e arte tem uma única explicação: somos humanos, e por assim o sermos nunca estaremos satisfeitos. Boa noite, então meras filosofias, amanhã mais dúvidas nos esperam na nossa modesta, simples e compreensível vida.
3 commenti:
Não se preocupe pequena
o momento sempre vale a pena
em noites de lua plena
e se isso não for suficiente
lembre daquilo que está dormente
o seu lado incosequente
falar de fora é é tranquilo
quando a gente é criado mamando em mamilo
mas o que eu qui dizer com aquilo?
bj
Francieli sempre ,e surpreendes mas hoje! è de se lhe tirar o chapeu!
As nossas andanças filosóficas, os devaneios, as perguntas que nos fazemos, que fazemos aos outros, no corre/corre da nossa vida...
Mas como dizes e muito bem somos HUMANOS E NUNCA ESTAMOS SATISFEITOS!!!!!!
Beijo grande adorei porque me identifico, e sinto que o que escreveste foi a vida...
"E nesses devaneios, o personagem é a própria morte com medo de ser descoberta, para isso enlouquece na busca contínua pela impossibilidade da sua impressão digital."
filosofias, que são sempre recantos de nós.
Bjs* bom fim-de-semana
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